domingo, 23 de agosto de 2020

Linha 4031/10 Pq. Sta. Madalena – Metrô Tamanduateí terá itinerário alterado na Vila Prudente

  partir de 24 de agosto, segunda-feira,  a linha 4031/10 Pq. Sta. Madalena – Metrô Tamanduateí  terá seu itinerário alterado das 8h às 17h, durante obras na Rua Maria Dafré com a Rua Pindamonhangaba,  Vila Prudente, Zona Leste. A previsão de término dos trabalhos é no início do mês de setembro. 

 



Acompanhe a alteração:

4031/10 Pq. Sta. Madalena – Metrô Tamanduateí Ida: sem alteração.
Volta: normal até a Av. Dr. Francisco Mesquita, Rua Pindamonhangaba, Rua Amparo, Pça. Brejetuba, Rua Amparo, Rua Tomaz Izzo, Rua Ibitirama, prosseguindo normal.


Itapemirim divulga base da nova aérea, e começará com aviões A320

 

A Itapemirim é a grande promessa para o futuro do setor de aviação no Brasil. A empresa já está presente no setor de transportes, através da empresa de ônibus que está em recuperação judicial




Em uma entrevista com Tiago Senna, presidente da Itapemirim, falou um pouco mais sobre as novidades da aérea.

Anteriormente a Itapemirim divulgou que estava querendo iniciar as operações com aviões Q400 (turboélice), e A220 (jato “regional”). Depois a empresa apontou que poderia começar as operações com aviões mais tradicionais, como o E195 e o A320ceo.

Agora Senna fala em começar com 10 aviões Airbus A320ceo usados, sendo oito retirados de aéreas da Europa, e dois de aéreas da Índia. Os aviões já estão sendo negociados com empresas de leasing de aeronaves, e devem chegar nos próximos meses ao Brasil.

Senna também aproveitou para revelar mais detalhes. De acordo com ele, a base da empresa será tradicional, no Aeroporto de Guarulhos, como no caso da LATAM e GOL.

Além disso, as seleções começam nas próximas semanas de acordo com ele, aproveitando tripulantes desempregados neste momento. As operações devem iniciar em 2021.

sábado, 15 de agosto de 2020

Avianca volta a São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre em outubro

 

     A330 AVIANCA

Com o relaxamento das restrições de viagens na Colômbia, a empresa de bandeira nacional desenha sua nova malha de rotas para a retomada. Os voos da Avianca para o Brasil estão entre os primeiros internacionais que serão recompostos.

Segundo informações do Routes Online e da base de registro de serviços aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Avianca volta a voar ao Brasil em outubro, inicialmente para São Paulo e com poucas frequências semanais, que serão ampliadas no final do mês.

São Paulo – encontramos voos diretos para Bogotá para a primeira semana de outubro em diante, mas ainda a preços bastante altos na classe econômica. A partir da última semana de outubro, os preços baixam significativamente, depois da entrada do voo diário com o Airbus A330. A volta do segundo voo diário – com A320 – também tem previsão para o fim de outubro.

Rio de Janeiro – a volta dos voos de Bogotá ao Rio somente deve acontecer no dia 25 de outubro, com sete dos doze voos semanais, operados com Airbus A320/A319.

Porto Alegre -assim como no caso do Rio, os voos para Porto Alegre iniciam em 25 de outubro, operando diariamente com Airbus A320/A319.


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Trólebus da linha 408A/10 Machado de Assis – Cardoso de Almeida serão substituídos por ônibus a diesel no domingo

 




A linha 408A/10 Machado de Assis – Cardoso de Almeida será operada por veículos a diesel ou com autonomia de baterias das 10h às 16h de domingo, 16 de agosto, em função do desligamento da rede de trólebus na região do Pacaembu e Higienópolis em trechos da R. Alagoas, entre as ruas Armando Penteado e Barão de Bocaina, R. Itatiara, R. Zequinha de Abreu, R. Cardoso de Almeida, Pça.Charles Miller e Av. Arnolfo Azevedo. A previsão de término dos trabalhos na região é às 16h. 


Duas linhas de trólebus irão operar com veículos a diesel no sábado, 15

 


No dia 15 de agosto, sábado, as linhas de trólebus 408A/10 Machado de Assis - Cardoso de Almeida e 4113/10 Gentil de Moura - Pça. da República  irão operar com veículos a diesel ou a bateria durante o desligamento da rede aérea nos bairros Liberdade e Aclimação, da 0h30 às 4h30.  


Trechos desenergizados:


R. Cons. Furtado, R. da Glória, R. Almeida Torres (entre a Rua Pires da Mota e R. da Glória).

Aeroporto de Salvador desenvolve tecnologia para evitar aglomeração nos banheiros

 

Uma inovação tecnológica desenvolvida pela equipe do Salvador Bahia Airportestá ajudando a evitar aglomerações no Terminal de Passageiros. O Banheiro 3.0 usa um sensor de movimento para monitorar a ocupação das toaletes e indica se o usuário pode entrar ou se deve usar outro conjunto. A tecnologia está implantada nas áreas de maior circulação de pessoas.  


Uma tela na entrada do banheiro monitora, em tempo real, a ocupação do local – baixa, média ou máxima, evitando aglomeração de pessoas na área interna.Quando 80% das cabines estão ocupadas, o sinal vermelho indica que o usuário deve aguardar do lado de fora. Os dados gerados servirão ainda para identificar os horários de pico de uso e necessidade de higienização.  

A primeira etapa de implantação já foi concluída, com a instalação da tecnologia em dez conjuntos sanitários. “Estamos sempre em busca de soluções para tornar nossa operação mais segura e confortável para nossos passageiros e demais usuários”, aponta Yann Le Bihan, diretor técnico do Salvador Bahia Airport.

O gestor destaca ainda que projeto Banheiro 3.0 foi desenvolvido pela equipe de Tecnologia da Informação do próprio Aeroporto.  

Jornada Segura 

Além do Banheiro 3.0 o passageiro encontrará outras iniciativas no Salvador Bahia Airport para evitar aglomerações. Há marcação da distância de segurança nos pontos de fila, bloqueio parcial de assentos, indicação do distanciamento e do limite da capacidade de elevadores e escadas rolantes, além da divisão de voos entre os dois píers nos horários de pico.  


ANAC avalia o retorno das operações do Boeing 737-8 MAX

 FAA submeteu proposta de modificação do sistema de controle de voo das aeronaves a autoridades de aviação civil


A ANAC estuda proposta que dispõe sobre a modificação de projeto de sistema de controle de voo das aeronaves modelo Boeing 737-800 MAX. Essa proposta trata-se de uma Diretriz de Aeronavegabilidade, divulgada pela autoridade de aviação civil norte-americana, Federal Aviation Administration (FAA), no último dia 3/08 e enviada para as autoridades de aviação civil que trabalham na análise do projeto. Esta medida faz parte dos estudos de validação para retorno das operações deste modelo de aeronave. O objetivo é demonstrar que o projeto com as modificações propostas é seguro e atende aos requisitos de aeronavegabilidade necessários.

Esse material deve ficar sob consulta por um período de 45 dias, quando a FAA publicará a regra final correspondente, contendo as instruções de cumprimento mandatório necessárias para o retorno seguro às operações destas aeronaves. No Brasil, a volta das operações deste tipo de modelo ainda passará por validação final da ANAC, que desde abril de 2019 faz parte do grupo de autoridades validadoras.

A suspensão dos voos com Boeings 737-800 MAX, ocorrida em março de 2019 no Brasil, foi sancionada por uma Diretriz de Aeronavegabilidade unilateral emitida pela ANAC. Na ocasião, algumas empresas aéreas já haviam voluntariamente suspendido suas operações com este modelo de aeronave. O retorno das operações somente é possível com a revogação desta decisão pela Agência. Para isso, a ANAC está contribuindo com a FAA na verificação de que o processo de validação das modificações foi concluído satisfatoriamente.

Para o retorno das operações também é necessário que o processo que comprova a segurança e o cumprimento com os requisitos de Certificação de Tipo para este modelo de aeronave seja concluído, além da avaliação de aspectos operacionais e de treinamento.

Participação da ANAC no processo de validação

Desde abril de 2019, quando a Boeing iniciou as atividades para certificação das modificações propostas, a ANAC vem participando de um grupo para análise destes estudos. Ao todo, cerca de vinte profissionais da Agência, dentre engenheiros(as) de diversas especialidades e pilotos, inclusive de ensaio de voo, estão envolvidos neste processo.

Um dos sistemas que tem sido alvo de análises e verificações mais detalhadas é o chamado MCAS (“Maneuvering Characteristics Augmentation System”), que atua na aeronave sob certas condições a fim de melhorar as características de estabilidade longitudinal da aeronave. As verificações sobre o MCAS contemplam principalmente a averiguação das condições para que este sistema atue adequadamente e que a amplitude desta atuação seja limitada, incluindo em condições de falha dos sensores da aeronave.

Histórico

Em outubro de 2018 e em março de 2019 ocorreram dois acidentes com aeronaves Boeing 737-800 MAX. Alguns dias após o segundo acidente, foram encontradas evidências de similaridades entre os dois casos e detectado que essa similaridade poderia estar relacionada ao funcionamento de um subsistema que integra o controle de voo deste tipo de aeronave.


Em função destes eventos, países como Brasil, Estados Unidos, China, União Europeia e Canadá suspenderam as operações desses aviões. A partir das suspensões, a Boeing iniciou os trabalhos do processo de aprovação de modificação do projeto deste tipo de aeronave, que está agora sob consulta e deve ser publicada pela autoridade primária de aviação civil, a FAA.

Azul, Gol e LATAM registram prejuízo de R$ 9,7 bilhões no 1º trimestre do ano

 

O transporte aéreo público, representado pelas três principais empresas brasileiras do setor (Azul, Gol e Latam), registrou prejuízo líquido total de R$ 9,7 bilhões no 1º trimestre de 2020, o equivalente a uma margem líquida negativa de 90,8%.


Esse prejuízo, o maior desde o início da série histórica, em 2015, foi impactado principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar.

No ano de 2019, as empresas apuraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, correspondente a uma margem líquida positiva de 2,8%, impulsionado pelos resultados positivos do 4º  trimestre de 2019, que registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão para as três empresas.

Com relevante influência nos custos operacionais do transporte aéreo, o valor médio do litro de querosene de aviação – QAV e a taxa de câmbio mantiveram-se sob tendência de alta no primeiro trimestre de 2020, na comparação com igual período do ano anterior, subindo, respectivamente, 9% e 18,2%.

Outro fator que gerou impacto no período, sobretudo no mês de março, foi a pandemia do novo coronavírus, que levou as empresas a ajustarem a malha aérea, conforme a queda na demanda de passageiros. No período, houve redução de 9,1% dos passageiros pagos transportados.

Em relação às despesas operacionais das três empresas (Azul, Gol e Latam), o 1º trimestre de 2020 foi marcado pela redução dos gastos em 41,8%, saindo de R$ 1 bilhão, no mesmo período de 2019, para R$ 638 milhões. Entre os motivos, destacam-se a contabilização do acordo feito entre Gol e Boeing e créditos de PIS e COFINS.

Resultados por empresa

No consolidado das três empresas (Azul, Gol e Latam), o resultado financeiro acumulado no 1º trimestre de 2020 apresentou redução de 1.331,3%, registrando prejuízo de R$ 8,8 bilhões, ante R$ 613,5 milhões em igual período de 2019. Destaca-se que Azul e Gol obtiveram o pior resultado financeiro desde 2015, com prejuízo de 5,9 bilhões e 2,8 bilhões respectivamente.

O resultado financeiro das três empresas foi impactado principalmente por perdas cambiais e monetárias devido à desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, nos montantes de 5,2 bilhões para a Azul, 4,0 bilhões para a Gol e 4,5 bilhões para a Latam.

Em relação aos valores mantidos em caixa e equivalentes de caixa, a Azul encerrou o trimestre com R$ 472,7 milhões e a Gol manteve o montante de R$ 189,9 milhões. Já a Latam, manteve, ao final do trimestre, R$ 1,2 bilhões em caixa e equivalentes de caixa, o maior valor de toda a série histórica analisada.

Metodologia Demonstrações Contábeis

Em cumprimento à Resolução nº 342/2014, as empresas brasileiras de transporte aéreo público com participação de mercado relevante devem apresentar as suas demonstrações contábeis à ANAC.

As demonstrações contábeis trimestrais devem ser apresentadas pelas empresas com participação igual ou superior a 1% em termos de passageiros quilômetros pagos transportados (RPK) doméstico ou internacional.

Já as anuais devem ser apresentadas por aquelas com participação igual ou superior a 1% do RPK ou das toneladas quilômetros pagos transportados (RTK) no mercado doméstico ou internacional

As demonstrações contábeis correspondentes ao exercício encerrado em 2019 e as do 1º trimestre de 2020 estão disponíveis na seção Dados e Estatísticas, Mercado do Transporte Aéreo, do portal da ANAC na internet e também podem ser acessadas pelo link http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/demonstracoes-contabeis/demonstracoes-contabeis-de-empresas-aereas-brasileiras.


ANAC retoma atividade de credenciamento de instrutores de artigos perigosos

 


A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por meio da Gerência Técnica de Artigos Perigosos (GTAP), retoma, a partir de 1º de setembro, a aplicação das provas de credenciamento de instrutores.


A atividade precisou ser interrompida em março deste ano devido a situação de emergência ocasionada pela pandemia do novo coronavírus.

Conforme informado em comunicados anteriores, terão prioridade no agendamento das avaliações teóricas os candidatos que tiveram seus processos suspensos. As provas serão realizadas no prédio da ANAC/RJ e as avaliações práticas continuarão a ser realizadas virtualmente por meio de plataformas digitais.

Os candidatos, previamente cadastrados no banco de dados da GTAP, receberão e-mails com as datas disponíveis para agendamento e deverão confirmar em qual delas farão suas avaliações. Reagendamentos e cancelamentos seguirão o disposto na IS 175-002.

Durante a retomada das atividades, a ANAC está adotando todas as medidas de prevenção para garantir a segurança de todos, entre elas estão:

  • Uso obrigatório de máscara para acessar e permanecer no prédio da ANAC;
  • Álcool gel em todos os andares da Agência;
  • Maior distanciamento entre os candidatos durante a realização das avaliações, com limite de quatro participantes por exame.

VoePass incrementa serviço na Ponte Aérea com biscoito Globo e Chá Mate

 



Para comemorar suas operações na ponte aérea Rio de Janeiro/São Paulo, a VoePass está recepcionando seus clientes em todos os seus voos da ponte aérea com o tradicional biscoito de polvilho da marca Globo e um chá mate gelado, bebida célebre nas praias fluminenses.


A companhia está operando desde o dia 05 de agosto em várias operações diárias ligando os Aeroportos Santos Dumont e Congonhas. A ação também comemora o bom resultado da operação, que teve excelente aceitação pelos passageiros.

“Nossa estreia no trecho foi um sucesso e tem superado o planejado. Temos operado com uma boa ocupação média”, conta Eduardo Busch, Diretor Executivo da empresa.

As frequências dos voos da companhia são diárias. Nas segundas-feiras os voos saem de São Paulo às 7h, 08h40 e 16h com retornos às 09h10, 10h50 e 18h10. Nas terças e quartas-feiras as rotas saindo de SP são às 08h40 e 16h e com decolagem do RJ às 10h50 e 18h10.

Já às quintas e sextas-feiras os voos permanecem com as mesmas frequências dos dias anteriores e ganham mais uma opção: saída de SP às 18h e retorno às 20h10. Aos sábados as decolagens acontecem às 9h com a volta às 11h10. Já aos domingos os horários são: 13h30, 16h e 18h – decolagens em São Paulo – e na rota contrária às 15h40, 18h10 e 20h10.

Ainda segundo o diretor da empresa, os clientes já aprovaram a operação da ponte aérea na aeronave turboélice: “Nossos passageiros receberam muito bem o ATR72. É uma operação segura e muito confortável, com cabine silenciosa, bom espaço para as pernas e nota máxima no padrão de conforto da ANAC. Além disso, estamos cumprindo todos os voos com rigorosa pontualidade, para entregar um produto de excelência”, complementou.

Todos os protocolos de biossegurança da VoePass estão sendo cumpridos à risca durante toda a operação, seguindo as recomendações da ANAC e da ANVISA, com procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave com álcool em gel e produtos de nível hospitalar.

A operação segue até o dia 05 de setembro, data prevista para o fim das obras.

Marcopolo: ônibus elétricos serão metade da frota do país em até 10 anos

 

São José dos Campos (SP) lançou primeiro projeto do Brasil com veículos leves sobre rodas 100% elétricos


Ônibus elétrico: projeto em parceria com chinesa BYD prevê unidades abastecidas à noite, de livre circulação (Divulgação/Divulgação)



Os ônibus elétricos  devem corresponder à metade da frota do país em um prazo de cinco a dez anos.  A previsão é de Rodrigo Pikussa, diretor do negócio ônibus da Marcopolo. No Brasil, circulam quase 380 mil ônibus, de acordo com estudo realizado com dados de 2018 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A prefeitura de São José dos Campos, município do interior de São Paulo, lançou hoje o primeiro projeto do país na modalidade “veículos leves sobre rodas 100% elétrico”, com 12 unidades — que começarão a ser produzidas em março e entregues até o fim de outubro de 2021. A Marcopolo participa do projeto junto com a chinesa BYD. “É um projeto de seis mãos, com a BYD e a prefeitura”, diz Pikussa.

O mercado brasileiro de ônibus urbanos movimenta entre 10 mil e 15 mil unidades ao ano, de acordo com o executivo.  Em volume, é um mercado anual superior a 5 bilhões de reais. Em períodos normais. Neste ano, a demanda será duramente afetada pela pandemia. O veículo leve sobre rodas 100% elétrico tem taxa zero de emissão e uma necessidade de manutenção muito inferior do que as unidades de combustíveis fósseis, segundo Pikussa. O projeto também é diferente: não há escadas, as portas são largas, o ar-condicionado é esterelizado com tecnologia de luz ultravioleta e a visão do motorista é toda computadorizada, sem espelhos retrovisores. Contudo, ainda é veículo muito mais caro e esse é o principal desafio desse mercado. A Marcopolo já entregou outras versões de veículos elétricos em parceria com a BYD, para cidades como Bauru, Campinas e São Paulo, em São Paulo, Belém (PA), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Maringá (PR)  e Volta Redonda (RJ).

No caso de São José dos Campos, a prefeitura é quem fará o investimento, a compra dos ônibus propriamente, e a operação da frota será privada. “As cidades vão precisar se reinventar. A crise do transporte público do Brasil é fruto de um modelo totalmente incorreto e que precisará ser revisto. Nas maiores cidades do mundo, o transporte público é ou financiado ou subsidiado pelos governos.”

Pikussa afirmou que, nesse sentido, tanto no Brasil como fora, em outros países, a expansão da frota transporte público elétrico pode contar com financiamento das companhias de distribuição de energia, interessadas em desenvolver esse mercado cativo. “Para elas, é o ideal. Os ônibus são carregados durante à noite, quando não há sobrecarga na rede. Ao contrário, eles geram receita justamente quando o sistema está ocioso.” As companhias, segundo ele, podem atuar tanto no custeio da infraestrutura de abastecimento como da própria frota, em parceria com as cidades e estados. O grande exemplo na América Latina é o Chile. Na cidade de Santiago, de acordo com executivo, a frota elétrica conta com um total entre 400 e 500 unidades já em operação.

O executivo preferiu não comentar o valor do projeto da cidade paulista. Mas explicou que, em média, um ônibus elétrico custa entre 1,3 milhão de reais e 1,5 milhão de reais, enquanto um moderno a diesel, que tenha elevado controle de emissão, sai por no máximo 500 mil reais. “Por isso é tão importante que as cidades pensem em modelos alternativos de financiamento.”

Apesar da modalidade elétrica ter taxa zero de emissão, Pikussa destaca que dificilmente haverá uma solução única para uma cidade, mas sim uma combinação de modelos. “Em Londres, já há testes com ônibus movidos a hidrogênio. Cada cidade, cada topografia exigirá uma solução diferente.”

No primeiro semestre deste ano, a Marcopolo teve receita líquida de 1,7 bilhão de reais, uma queda de quase 16%. O desempenho foi afetado pela pandemia, que reduziu o uso de transporte público e congelou projetos. No intervalo de abril a junho, a queda na receita foi superior a 30%. O Ebitda no semestre totalizou 143 milhões, após recuo de 14%. O lucro líquido, porém, despencou quase 90%, para 12 milhões de reais. Além do Brasil, a companhia atua em 40 países.

SPTrans informa desvia linhas temporariamente na região da Cachoeirinha a partir de segunda-feira, 6

  A SPTrans informa que, a partir da 0h de segunda-feira (6), quatro linhas terão seus itinerários alterados devido à interferência viária n...