segunda-feira, 23 de março de 2020

Governo adia retorno da operação da Linha 15-Prata do Monotrilho



Linha não opera desde o dia 29 de fevereiro. Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirma que problema foi resolvido, mas manteve paralisação após queda no número de passageiros.



          Trens da Linha 15-Prata do monotrilho estacionados



O Governo de São Paulo adiou o retorno da operação da Linha 15 - Prata do Monotrilho, que vai da estação Vila Prudente a São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A previsão era de que a linha voltasse a funcionar gradualmente a partir desta segunda-feira (23).
Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a operação seguirá paralisada por tempo indeterminado.
De acordo com a pasta, a decisão foi tomada após queda no número de passageiros em todo o transporte público da capital paulista. No sábado (21), o governador João Doria (PSDB) decretou quarentena no estado de SP até o dia 7 de abril para impedir avanço do coronavírus.
No dia 13 de março, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, afirmou que a linha voltaria a funcionar parcialmente a partir desta segunda-feira (23) e integralmente a partir de 14 de abril.
A operação Paese continua acionada para percorrer o trajeto dos trens neste período.

Falha

Os 23 trens que operam na linha foram recolhidos no dia 27 de fevereiro, depois que o cinco pneus de um dos trens estourou. Esses pneus do monotrilho funcionam com o sistema “run flat” com um reforço de borracha e ainda não há prazo para a normalização do sistema.
A causa apurada para o problema foi o pneu ter se rompido por estar tocando o run flat (borracha interna). Isso teria ocorrido por deformidades nas vias. Não é possível saber se essas deformidades foram provocadas pelo uso ou má construção.
As falhas e a paralisação fizeram o Ministério Público de São Paulo abrir um inquérito civil para investigar "possíveis irregularidades".
O inquérito foi instaurado pelo promotor Silvio Antonio Marques, alegando que o monotrilho vem acumulando "falhas e atrasos em série", prejudicando e "colocando em risco os usuários da região Leste de São Paulo".

A investigação do MP tem como alvo a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, o Metrô e o Consórcio Expresso Monotrilho Leste, responsável pela construção da linha, além da Bombardier, a empresa fabricante dos trens.
"Desde a inauguração, a Linha 15-Prata, que ainda é a única que utiliza tal modelo na cidade de São Paulo, acumula atrasos e uma série de falhas, sendo que, diariamente os usuários enfrentam velocidade reduzida, troca de trens, grandes intervalos e superlotação. (...) As irregularidades ocorrem desde 2016, quando um trem deixou a plataforma com todas as portas abertas, colocando em risco a vida dos passageiros, já que os trens do monotrilho circulam a altura média de 15 metros, sobre pilastras", justificou Marques no pedido de investigação.

O inquérito do MP foi aberto depois de uma solicitação dos deputados estaduais Paulo Fiorillo e José Américos, do PT. Para o promotor Silvio Marques, a investigação se faz necessária também porque "o projeto da linha em exame foi anunciado com investimentos de R$2,8 bilhões, mas o valor gasto até o momento atinge R$5,5 bilhões, sendo que a data de entrega foi adiada por diversas vezes".

Histórico de falhas

Em janeiro deste ano, a Linha-15 Prata foi recordista de falhas no sistema de trilhos da cidade. Levantamento feito pela TV Globo com base nas informações do Metrô apontou que a linha teve operação normal em 76,4% do tempo, ou seja, a cada quatro horas de funcionamento, uma foi atípica.
Logo no início do ano, a Linha 15-Prata enfrentou falhas que duraram mais de quatro dias. Por conta de problema na altura da estação São Lucas, na Zona Leste, os trens circulavam com lentidão e maior tempo de parada.
Em 2019, foram 27 dias com funcionamento em operação parcial. O caso mais grave foi de uma colisão entre dois trens em uma área de manobra. O acidente ocorreu nos trilhos que passam sobre a Avenida Sapopemba. Não houve feridos.


Controle de acesso forma filas na Supervia, no metrô e nas barcas



Desde sábado (21), somente trabalhadores de serviços considerados essenciais podem entrar no Município do Rio.



                    Fila para a Estação Nova Iguaçu da Supervia


O controle de acesso montado pela Polícia Militar no transporte público do Grande Rio formou filas no início da manhã desta segunda-feira (23), o primeiro dia útil do isolamento da capital.

Desde sábado (21), somente trabalhadores de serviços considerados essenciais (veja a lista abaixo) podem entrar no Município do Rio. A restrição faz parte de um pacote de medidas do governo do estado para conter o avanço do coronavírus.
Policiais militares conferem carteira de trabalho ou crachá dos passageiros para liberar o acesso. Quem não pertencer às categorias liberadas precisa voltar para casa.
Às 6h30, a fila da triagem na Estação Nova Iguaçu da Supervia tomava os três lances da rampa de acesso e se estendia pela calçada.


Embora menores, no mesmo horário, filas se formavam na Estação Arariboia da CCR Barcas e na Estação Pavuna do metrô. Lá, às 7h, a espera era de meia hora.
O decreto do governador Wilson Witzel determina que a capacidade de lotação de todos os meios de transporte do estado seja restrita à metade.
Passe Livre dos estudantes foi suspenso -- o de idosos e deficientes está mantido.

Quem pode embarcar para o Rio



  • Servidores públicos (inclusive aqueles relacionados às Forças Armadas, bombeiro militar e agentes de segurança pública);
  • Profissionais da saúde (inclusive individuais que prestem serviços de atendimento domiciliar, menos os serviços de natureza estética);
  • Pacientes em tratamento de saúde, com um acompanhante, desde que estejam com atestado médico, agendamento ou outro documento que comprovem a condição médica;
  • Funcionários de bares, restaurantes e lanchonetes;
  • Empregados de farmácias e drogarias;
  • Trabalhadores de pet-shops e veterinárias;
  • Revendedores de água e gás;
  • Profissionais do setor de serviços, como transporte e logística, limpeza e manutenção;
  • Porteiros e vigilantes;
  • Garis;
  • Profissionais da imprensa e de telecomunicações;
  • Agentes funerários;
  • Frentistas;
  • Funcionários das indústrias de alimentos, farmacêutica, higiene e limpeza.

Estações fechadas

Além da triagem da PM na porta, meios de transporte também fecharam parte das estações.

Na Supervia, nove estações não estão funcionando:
  • Ramal Japeri: Paracambi, Lagos, Presidente Juscelino e Olinda;
  • Ramal Belford Roxo: Coelho da Rocha, Agostinho Porto e Vila Rosali;
  • Ramal Saracuruna: Campos Elíseos e Jardim Primavera.
A Estação Corte 8, que chegou a ser fechada no sábado, reabriu nesta segunda.
Na CCR Barcas, estão desativadas as linhas Praça-15-Charitas e Praça 15-Cocotá.

Linhas de ônibus intermunicipais não estão entrando na capital.

Gente em pé no BRT

O Bom Dia Rio flagrou, por volta das 6h40 desta segunda-feira, passageiros em pé nos ônibus do Corredor Transoeste do BRT.
Na semana passada, o prefeito Marcelo Crivella determinou que os coletivos só partissem com usuários sentados.




sábado, 21 de março de 2020

Em caráter emergencial, transporte coletivo ainda circula na cidade



Ônibus foram mantidos para atender profissionais da saúde e, hoje, esquema especial será montado



Na Avenida Afonso Pena, ônibus que circulavam em caráter emergencial



Campo Grande, 7h. Em um horário que a cidade deveria estar acordando, mesmo para um sábado, a movimentação tem cara de feriado. Na região central, poucas pessoas na rua, a maioria, funcionários de farmácias e mercados, a caminho do trabalho. Ônibus do transporte coletivo circulavam pela cidade, em esquema emergencial que deve ser mantido apenas para profissionais da saúde.

A suspensão do transporte coletivo foi determinada ontem, conforme anúncio do prefeito Marquinhos Trad. Inicialmente, seria geral, mantendo-se efetivo de plantão na garagem, saindo apenas para atender doentes.  A medida radical é para evitar a circulação de pessoas, que não tenham necessidade de sair, contendo a proliferaçao do novo coronavírus (Covid-19).


O presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, disse que reunião no fim da tarde de ontem, entre consórcio e Agetran (Agência Municipal de Trânsito), definiu a manutenção de ônibus em horário especial, com efetivo abaixo da escala de domingo. "Hoje, emergencialmente, colocamos ônibus na rua para atender pessoas que trabalham em clínica e hospitais". 


Ainda neste sábado haverá nova reunião para definir rotas específicas, provavelmente, saindo do terminal direto para hospitais e clínicas que estarão em funcionamento.
Pelo decreto empresas e entidades que prestam serviços essenciais, como farmácias, conveniências e restaurantes deveriam providenciar o transporte dos funcionários. O translado pelas concessionárias deverá obedecer quantitativo mínimo, para situações emergenciais.  Nas garagens das empresas do transporte coletivo, os pátios estavam lotados.

Cenário - “Parece até filme de apocalipse”, comparou a doméstica Alzilei Mendes, 52 anos. Ela mora no Marcos Roberto e conseguiu usar o transporte coletivo para chegar na casa onde trabalha, mas foi dispensada até dia 6 de abril. 
Aproveitou que estava na rua, foi ao mercado. Antes das 7h,  sentou-se em um banco, aguardando a abertura de farmácia, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com Rua 14 de Julho, para tentar comprar máscara e álcool em gel, itens que desapareceram das prateleiras nas últimas semanas. “Deus ajude que melhore, não sei o que vai ser de nós”.

A estagiária de técnica de enfermagem, Beatriz Silva, tinha acabado de descer do ônibus e estava a caminho do trabalho, uma clínica particular de exames. Ela contou que logo que entrou no coletivo, o motorista avisou que era preferencialmente para trabalhadores da área da saúde. “Está muito mais vazio que o normal”.
Logo que a pandemia eclodiu, Beatriz disse que ficou com medo, mas por conta da possível paralisação dos serviços e como isso atingiria o sistema de saúde. “As pessoas precisam da gente”. O temor também é por conta da avó de 63 anos e da filha, de 2 anos e 4 meses. Hoje é último dia de trabalho, já que a clínica em que trabalha entrará em quarentena.


sexta-feira, 20 de março de 2020

Estações de trens da SuperVia são fechadas e linhas das Barcas suspensas a partir de sábado


Serão oito estações da SuperVia fechadas, nos ramais Japeri, Belford Roxo e Saracuruna. As linhas das Barcas suspensas são as que ligam até Cocotá e Charitas




O secretário estadual de Transportes do Rio, Delmo Pinho, anunciou, na manhã desta sexta-feira, o fechamento de oito estações da SuperVia, além da suspensão de duas linhas da CCR Barcas. A decisão vale a partir deste sábado.
O anúncio foi feito em entrevista do secretário à "TV Globo". As estações da SuperVia que serão fechadas são as de Olinda e Presidente Juscelino, do ramal Japeri; Coelho da Rocha, Agostinho Porto e Vila Rosali, do ramal Belford Roxo; e Campos Elísios, Corte 8 e Jardim Primavera, do  ramal Saracuruna.
Delmo Pinho disse que o acesso será liberado apenas para trabalhadores de setores essenciais, como Saúde, Segurança, Imprensa, de abastecimento de gêneros alimentícios e empresas de transporte, que vão receber um passe especial para embarcar nas estações. "A relação oficial dessas categorias está sendo finalizada", disse a Secretaria Estadual de Transportes, através de nota.
"Para controlar o acesso, haverá pontos de controle em 18 estações (14 da SuperVia, 3 do MetrôRio e 1 da CCR Barcas). Nesses locais, haverá funcionários das Concessionárias que, com o apoio da Polícia Militar, farão a triagem dos usuários. Inicialmente, o embarque ocorrerá por meio da apresentação da carteira de trabalho/funcional ou do crachá que identifique o setor de atuação".
O medida faz parte de uma série de medidas restritivas para conter a propagação do novo coronavírus no município do Rio, contidas no decreto publicado no início da noite desta quinta-feira.
Em nota, a SuperVia disse pela manhã que não ainda sido informada da decisão divulgada pelo secretário. "A SuperVia, desde o início da contingência para enfrentar o Coronavírus, tem tomado medidas e apoia as decisões do Estado para mitigar riscos de contaminação. A concessionária está se preparando para cumprir o decreto de ontem, fazendo os ajustes que forem necessários, a partir da publicação da portaria hoje que o regulamentará".
A CCR Barcas não se pronunciou. 
BRT na Barra também com suspenso na Barra
A prefeitura também anunciou que vai suspender, temporariamente, a partir deste sábado, a ligação do BRT entre os terminais Alvorada e Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
A medida foi adotada para evitar grandes aglomerações de pessoas na ligação entre os ônibus articulados e o metrô da Barra. No decreto anunciando a mudança, publicado no Diário Oficial do Município de hoje, a prefeitura alega que a ligação entre os dois tipos de transporte está "demandando o sistema BRT".

Após ônibus lotados, Urbs volta atrás e retoma frota normal do transporte coletivo de Curitiba


Presidente da urbs disse que houve um erro das empresas o que provocou a superlotação




Após inúmeras reclamações de passageiros que tiveram que enfrentar ônibus lotados na manhã desta sexta-feira (20), em Curitiba, a Urbanização de Curitiba (Urbs) voltou atrás e determinou que as empresas retomem a frota normal com todos os horário ao meio-dia desta sexta. Ontem (19), a Urbs havia anunciado a alteração de tabelas em função da redução de 37% na demanda de passageiros nos últimos dias – medida já cancelada.
O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, disse que as empresas suprimiram horários de linhas que não poderiam ter sido paralisadas.

“Foi um erro na programação das empresas que suprimiram os horários das linhas Expressos, Linha Direta Inter 2 e Ligeirões, o que não poderia ter sido feito já que a carga destas linhas é muito grande. Isso ocasionou o acúmulo de passageiros. Mas já determinamos frota normal em todas as linhas”, disse Maia.

A decisão veio depois de protestos de moradores, principalmente nas redes sociais. A internauta Elaine Cristina dos Santos, auxiliar de cozinha, lamentou a mudança feita pela prefeitura. “A prefeitura não pode fazer isso. Pois a gente que está no ônibus corre mais riscos”, reclamou.
O prefeito Rafael Greca também se irritou e se manifestou nas redes sociais nesta sexta-feira.
“É inaceitável que a população tenha que ser submetida a essa superlotação em um momento de pandemia de novo coronavírus. Vamos investigar”, disse o prefeito.
Greca informou que determinou o imediato retorno das tabelas normais dos ônibus. Segundo a prefeitura, as linhas permanecerão normais, inclusive na semana que vem. A Linha Turismo é a única que continua suspensa.

A prefeitura informou ainda que estão sendo verificadas diversas possibilidades para a superlotação nos terminais: corte ou atraso determinado pelas empresas, greve velada promovida pelo sindicato ou erro grave de tabelas de ônibus nas linhas sob responsabilidades da URBS, com abertura de procedimento administrativo.

Ainda será verificado o impacto na Rede Integrada de Transportes de cortes metropolitanos no Transporte Urbano de medidas de redução realizadas pela Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), órgão estadual.

Pedido do Sindimoc de parar tudo


Sobre o pedido do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) de uma paralisação total dos ônibus em razão do medo de contaminação dos trabalhadores, o presidente da Urbs, disse que não esta hipótese no momento.
“Vários profissionais importantes nesta contexto de combate da pandemia precisam de ônibus para se locomoverem, como os trabalhadores da saúde, supermercados, farmácias… não podemos deixar todos sem transporte. Vamos analisar a situação de forma gradativa. Parar agora traria um prejuízo social muito grande”, completou

Medidas

A Urbs informa ainda que já anunciou uma série de medidas para prevenir a disseminação do novo coronavírus. Foi reforçada a limpeza de ônibus, estações tubo e terminais e a distribuição de álcool gel a cobradores.
Cartazes falando da importância da prevenção foram anexados nos ônibus, bem como áudios nos biarticulados e mensagens nas estações tubo.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Transporte coletivo funciona em tabela horária de férias em Bauru




Medida é em concordância com o decreto municipal que antecipou as férias de julho para março como ação de prevenção ao coronavírus.




                                        Transporte coletivo tem alterações em Bauru por causa do coronavírus



A partir de quarta-feira (18), linhas de ônibus do transporte coletivo de Bauru (SP) vão operar em tabela horária de férias.
A medida foi tomada após o decreto municipal que traz medidas de prevenção ao coronavírus, uma delas a antecipação das férias escolares de julho para este mês de março.
Desta forma, as linhas que têm tabela horária definidas para o período de férias escolares, deverão passar a operar com tais horários. A princípio, o retorno da operação com a tabela horária para o período de aula será definido em data oportuna.
Caso detectado um aumento na demanda de passageiros em alguma das linhas com operação para o período de férias, o retorno da tabela para o período de aula poderá ser antecipado.
Linhas que operam com Tabela de Férias:
  • Unip – Centro
  • Nova Esperança / Caic – Vl. Samaritana / Jd. Estoril
  • Nova Esperança / 3 Américas – Jd. Brasil / USC
  • Sta Luzia / Flórida – Alto Paraíso
  • UNESP / CTI – Jd. Ouro Verde / Gj. Cecília
  • Pq. Jaraguá – Beija Flor / Jd. Silvestri
  • Pq. Sabiás – Vl. Samaritana / Jd. Estoril
  • Pq. Sabiás – Higienópolis
  • Tangarás – Centro
  • UNESP / Camélias – Falcão / ITE
  • Isaura P. Garmes – Jd. Estoril
  • Isaura P. Garmes – UNESP / CTI
  • Jd. Godoy – Jd. Terra Branca
  • Pq. Sta Cândida – USC / Clínicas

Orientações para usuários do Transporte Coletivo

As recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) orientam evitar aglomerações, manter distância de pessoas com sintomas de gripe e sair de casa apenas quando necessário.
Passar álcool em gel antes de entrar nos ônibus e imediatamente após sair. Priorize lavar as mãos com água e sabão ao chegar em casa ou no trabalho. Dentro do ônibus, a dica é evitar tocar o rosto com as mãos e, se possível, higienizar com uma toalha e álcool superfícies tocadas por todos. Manter as janelas abertas também é importante para a circulação do ar.

ANTT suspende transporte rodoviário internacional de passageiros



Resolução também permitiu a redução de frequência em rotas nacionais por causa da crise do coronavírus. ANTT também determinou a higienização da frota de veículos das empresas.





A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) informou nesta quarta-feira (18) que suspendeu o transporte rodoviário internacional de passageiros em decorrência da pandemia de coronavírus. Com a decisão tomada pela agência não serão mais permitidas viagens internacionais por ônibus.
A proibição, segundo resolução da ANTT, vale para o transporte de fretamento, e semiurbano em região de fronteira, realizada por empresas brasileiras e estrangeiras.
Em nota, a agência informou ainda que permitiu a redução de frequência de horários em rotas nacionais por causa da “contingência que o país está atravessando”.
A agência informou ainda que as empresas são obrigadas a fazer a higienização da frota “por métodos que eliminem e impeçam a proliferação de vírus, bactérias, fungos, ácaros e microrganismos nocivos à saúde”.
Na terça-feira a ANTT havia divulgado uma série de recomendações para as empresas e passageiros do transporte público interestadual para evitar a proliferação do novo coronavírus. Entre as regras, estão o uso de máscaras por que estiver gripado e a esterilização, após cada viagem, dos pega-mãos, corrimãos, catracas e equipamentos de bilhetagem.

Veja as recomendações da Agência Nacional de Transportes Terrestres:
Para os passageiros
  • Se estiver com sintomas de gripe, especialmente com febre, evite utilizar o transporte público, fazendo-o somente usando máscara e se houver estrita necessidade.
  • Quando for tossir ou espirrar, é necessário cobrir a boca e o nariz com o cotovelo/antebraço – quando se usa a mão, há uma maior possibilidade de transmitir o vírus pelo toque ou depositá-lo em alguma superfície do veículo, como, por exemplo, pega-mãos, corrimãos, barras de apoio, catracas, leitores de bilhetes/cartões e dinheiro.
  • Evite tocar nos olhos, no nariz e na boca sem higienizar as mãos.
  • Sempre lave as mãos com água e sabão. A dica é lavá-las enquanto se canta parabéns mentalmente ou se conta até 20 (esse tempo é necessário para uma higienização adequada). Outra opção é utilizar álcool em gel 70%.
  • Durante a viagem, se possível, abra a janela do veículo e o mantenha bem ventilado.
  • Se você for idoso, procure evitar o transporte público em horários de pico.
  • Seguindo recomendações de higiene e educação, já é possível reduzir a transmissão do vírus.
  • Consulte fontes confiáveis e evite notícias falsas – fake news.

Para as empresas
  • Mantenha os ônibus limpos, higienizando/esterilizando, após cada viagem, os pega-mãos, corrimãos, catracas, equipamentos de bilhetagem e demais superfícies onde há o constante contato das mãos dos passageiros, do motorista e do cobrador.
  • Mantenha o interior do veículo bem ventilado, preferencialmente com ventilação natural.
  • Instrua/treine a tripulação sobre os meios de transmissão do coronavírus, de forma a evitar a transmissão e o contágio, transformando-os em multiplicadores/disseminadores dessas informações aos demais colegas de trabalho e aos passageiros. Consulte fontes confiáveis, evite notícias falsas (fake news).
  • Disponibilize álcool em gel 70% para os motoristas, cobradores e passageiros e, se possível, máscaras para as pessoas que apresentarem sintomas semelhantes aos de gripe, visto que o contágio pelo vírus pode se dar pelo toque de mãos e, apesar de não ser muito conhecido, por meio de objetos contaminados (cartões, moedas etc.).
  • Outras medidas de higienização devem ser realizadas, em especial no sistema de ar condicionado do veículo.
  • Se perceber que algum membro da equipe está com os sintomas, afaste-o das suas funções imediatamente.

Cidades do Alto Tietê devem reduzir frota do transporte público a partir de segunda, diz Condemat



Segundo o presidente do consórcio, Marcus Melo, a suspensão total não está descartada. Reunião do consórcio recomendou ainda a suspensão das feiras noturnas e de cultos religiosos.









As cidades do Alto Tietê devem reduzir gradativamente a frota do transporte público a partir de segunda-feira (23). A medida é uma recomendação do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat). Segundo o presidente do consórcio, Marcus Melo, a suspensão total não está descartada.
O conselho de prefeitos se reuniu na noite de terça-feira (18) e disse que a medida tem o objetivo de diminuir o fluxo de pessoas nas ruas para conter o avanço do coronavírus.
O conselho recomenda ainda a suspensão das feiras noturnas e e a redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes.
O Condemat também apontou a suspensão dos cultos e missas presenciais como uma forma de conter o avanço do coronavírus. Outra recomendação é a redução do tempo de duração e limitação do número de pessoas nas salas de velórios.

Transporte

O Condemat informou que a redução na circulação dos ônibus municipais vai ser definida por cada cidade, de acordo com a sua necessidade.
Mogi das Cruzes adotará, inicialmente, a partir desta quinta-feira (19), horário de férias, com maior intervalo entre as viagens fora dos períodos de pico. Nos municípios atendidos apenas por linhas intermunicipais, como Salesópolis, a decisão cabe ao Estado.

Dependendo da evolução da pandemia, não está descartada a suspensão total do transporte municipal.
“Os prefeitos se reuniram e a recomendação acordada, inicialmente, é para redução dos ônibus nas cidades para diminuir o número de pessoas nas ruas. Neste momento, a orientação é para que as pessoas permaneçam nas suas casas”, ressaltou o presidente do Condemat, Marcus Melo.

Comércio

Em reunião on-line, os prefeitos também alinharam condutas para a região em outros segmentos, como o comércio. As feiras noturnas, por exemplo, estão suspensas em todas as cidades.
Mas as feiras livres – em espaços abertos – estão mantidas para garantir o abastecimento da população. Para os bares e restaurantes, a recomendação é reduzir o horário de funcionamento e limitar o público (inclusive com garantia de distanciamento de 2 metros entre as mesas), dando preferência aos serviços de entrega.
“Não é fácil colocar essas medidas em prática porque existe toda a questão econômica, mas elas são necessárias para resguardar e preservar a saúde da população”, argumentou Melo.

Religião e velórios

Os prefeitos também irão recomendar a suspensão dos cultos e missas presenciais, com orientação para transmissão online, o que será acordado com as autoridades da Igreja Católica e Núcleos de Pastores.
As medidas restritivas alcançam também os velórios. A recomendação é para redução do tempo de duração e limitação do número de pessoas nas salas.
“Cada cidade vai adotar as medidas dentro da sua realidade. No caso dos velórios, algumas estão reduzindo o tempo a duas horas, enquanto outras a quatro horas, com limite de dez pessoas nas salas”, explica o presidente Marcus Melo.
“No caso das igrejas e templos, eles podem permanecer abertos para quem deseja fazer uma oração neste momento tão difícil, mas a recomendação é para que as missas e cultos sejam suspensos”, concluiu o presidente.

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