sábado, 20 de novembro de 2021

Próximo destino: Brasil

 

A alemã Flixbus inicia operações após mais de dois anos adaptando seu modelo de negócio às regulamentações do País.




À meia noite e meia de 1º de dezembro, o primeiro ônibus da FlixBus sairá de São Paulo com destino ao Rio de Janeiro. A chegada do unicórnio alemão, avaliado em US$ 3 bilhões, no mercado brasileiro coroa uma espera de mais de dois anos. As primeiras passagens terão preços a partir de R$ 19,90, cerca de um terço do praticado pela concorrência hoje. Nessa fase inicial, a startup trabalhará com o Grupo Adamantina para realizar as viagens entre as capitais paulista e fluminense, com oito embarques diários, e entre São Paulo e Belo Horizonte, com quatro embarques diários. “Queremos provar que é possível baixar os valores praticados aqui”, disse Edson Lopes, diretor da operação nacional. O segredo da agressiva política de precificação pela qual é conhecida está no sistema de dados, que faz a gestão das rotas visando à sustentabilidade do negócio. Assim, a multinacional atua com preços dinâmicos, em um modelo similar ao praticado no setor aéreo.

Lopes refuta, no entanto, ver na Flixbus oscilações bruscas de preços ao menor sinal de desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado. “Nosso interesse é ser competitivo. Estaremos limitados pela concorrência e por uma faixa viável para o consumidor”, afirmou. Com presença em 37 países, o modelo de negócio precisou ser redesenhado para se adequar às limitações regulatórias federais, já que a empresa não possui licenças próprias e, por aqui, dependerá das alianças com operadoras nacionais.

Neste formato, o parceiro brasileiro será responsável pela manutenção e gestão da frota, enquanto a alemã entrará com a tecnologia para planejamento e gerenciamento das vendas. Na adaptação ao padrão internacional, ambas devem dividir os custos de pintura dos carros, Wi-Fi a bordo, pedágio, bilheterias e outras taxas. Para desenvolver essa estrutura, a companhia fará um investimento de US$ 100 milhões em cinco anos no País.

Na prática, a Flixbus encontrou uma saída para o “efeito Buser”, que conflita com o modelo licitatório no setor de transporte rodoviário interestadual. Uma vez adequada à realidade do Brasil, a empresa alemã deve acompanhar a discussão sobre a abertura de mercado sem grandes ameaças ao seu negócio por aqui. Ainda assim, torce pela aprovação do novo marco regulatório, em análise na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que deve flexibilizar a operação no setor. “Mas receamos que o legislativo limite o escopo regulatório da ANTT, danificando o processo”, afirmou o executivo.

Até que essas questões se resolvam, a startup focará em crescer no território nacional pelo modelo já estabelecido. Por meio de novos parceiros, deve passar a operar em 20 cidades no começo de 2022 e pode dobrar essa rede ainda no segundo trimestre. Avança, assim, com a sua ambição de, num horizonte não tão distante, abocanhar o mercado nacional.

Estreia operações neste final de semana a nova empresa aérea brasileira DUX Express

 

Cessna Grand Caravan – Imagem: DUX Express

Após acompanharmos, em julho deste ano, a chegada do primeiro avião à base da nova empresa aérea brasileira DUX Express, no Aeroporto de Jundiaí (SP), as operações da mesma estão agora aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e os voos decolarão.

A divisão de transporte aéreo da empresa DUX Logistics inicia neste final de semana suas operações em transporte de cargas e passageiros, tendo seu Certificado de Operador Aéreo (COA) emitido no último dia 11 de novembro pela ANAC sob o RBAC 135 e sua aprovação já declarada no Diário Oficial.

A companhia informa que conta hoje com duas aeronaves em operação, do modelo Cessna Grand Caravan, com previsão de receber mais uma até o final deste ano. Até o fim de 2022, a perspectiva é de ampliação para até 10 unidades do mesmo modelo.

O avião cuja chegada acompanhamos em julho, que havia sido trazido dos Estados Unidos ainda com a matrícula americana N226JP, agora voa no Brasil sob o registro PS-DUA.

A aeronave no dia de sua chegada a Jundiaí
A aeronave com a matrícula atual – Imagem: DUX Express

Segundo afirmou Raphael Rossi, CEO da Dux, em entrevista à Exame, o projeto deverá começar em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), mas deverá ser expandido, com uma aeronave alocada em cada região do país no primeiro trimestre de 2022 e presença nacional. Começando com o Cessna Grand Caravan, que pode pousar e decolar em pistas curtas e sem infraestrutura, a empresa já estuda aeronaves narrowbody para seu futuro.

A DUX Logistics é uma empresa que atua no mercado brasileiro de logística, tendo uma grande frota de caminhões e acordos com as principais companhias aéreas do mundo.

No ano passado, por exemplo, diante da vinda de materiais do exterior para combate à Covid-19, a Dux foi a responsável pela contratação do voo do Airbus A330neo da Azul Linhas Aéreas, enviado para a China para trazer uma carga de 400 respiradores e 1,6 milhão de testes rápidos de Covid-19.

Portanto, a empresa, que já tem longa e variada experiência no segmento de logística de transporte aéreo, agora parte para novos desafios com seus próprios aviões.


Por falta de segurança, Azul suspende venda de passagens em Teixeira de Freitas (BA)


 ATR-72 da Azul Linhas Aéreas

Sem infraestrutura e instrumentos para auxílio de pousos sob condições meteorológicas adversas, a Azul Linhas Aéreas suspendeu a venda de passagens para o Aeroporto Teixeira de Freitas, na Bahia, a partir de março de 2022.

O aeroporto não possui dois equipamentos importantes que, embora não coloque em risco as operações das aeronaves em condições normais, dificulta quado há mau tempo. O IFR-IMC Condições Meteorológicas de voo por Instrumentos e o PAPI, ou Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão, que é um sistema de luzes situado na cabeceira para auxílio visual do piloto, não estão disponíveis no local.

De acordo com o Bahia de Valor, quando há formações e mau tempo na região, as aeronaves da Azul têm que desviar os voos para outros aeroportos ou então cancelar a operação por segurança. A companhia disse em nota que a decisão de suspender a venda das passagens no aeroporto é uma maneira de pedir às autoridades locais uma solicitação junto ao aeroporto para que haja adequação e certificação junto à ANAC, possibilitando que o local seja hábil a receber voos em todas as condições.

A companhia ainda entera que a segurança é seu maior objetivo e segue padrões rigorosos quanto às operações, e destaca a grande dificuldade quando condições adversas atingem o aeroporto diante da falta de infraestrutura.

“Esse é o caso de Teixeira de Freitas, onde a regularidade de nossos voos vem sendo comprometida. Não são raras as vezes em que precisamos cancelar ou alternar um avião, gerando altos custos para a empresa e para o próprio Cliente. Por isso tomamos a decisão de suspender as vendas até que essas melhorias e certificações aconteçam, o que permitirá, inclusive, que possamos melhorar nossa performance e até operar com aeronaves maiores, como Embraer”, destaca em nota Vitor Silva, gerente de planejamento de malha da Azul.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Assinatura de contrato assegura R$ 2,9 bilhões em investimentos para nove aeroportos

 Terminais nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná foram concedidos na Infra Week, em abril à CCR Aeroportos



Crédito: Ricardo Botelho/MInfra

A6ª rodada de concessões aeroportuárias teve seu desfecho com a assinatura do contrato entre a União e a CCR Aeroportos para a empresa administrar, pelos próximos 30 anos, nove aeroportos em três estados brasileiros. Nesta sexta-feira (12), houve a formalização da transferência de controle da Infraero ao grupo empresarial em solenidade no Ministério da Infraestrutura (MInfra), em Brasília, conduzida pelo ministro da Infraestrutura substituto, Marcelo Sampaio.

Fazem parte do bloco Sul os terminais aéreos de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Bacacheri, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e de Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. Os investimentos previstos nos nove aeroportos somam R$ 2,9 bilhões, e o lance dado representou ágio de 1.534,36% em relação ao mínimo inicial de R$ 130,2 milhões.

““Com essa assinatura hoje, a gente bate o recorde de fomento que era o recorde do ano passado. Então a gente tem agora uma marca maior do que a gente já vinha fazendo, isso mostra a importância dessas ferramentas para induzir o crescimento do nosso país principalmente no setor de infraestrutura”, afirmou Sampaio.

Desde 2019 até aqui, quase R$ 90 bilhões já foram contratados para o incremento da logística nacional com as concessões de 34 aeroportos, seis rodovias, seis ferrovias – entre concessões, renovações e investimento cruzado –, 31 arrendamentos, além de autorizações para 99 terminais de uso privado.

MELHORIAS – Segundo explicou o ministro substituto, com o contrato assinado, começa agora a transição administrativa dos nove aeroportos. Os investimentos em melhorias na infraestrutura e na capacidade operacional desses terminais começam de imediato. No primeiro momento, a empresa deverá melhorar os padrões operacionais dos aeroportos, com ações que vão desde reforma de banheiros à oferta de internet gratuita aos viajantes.

Depois, nos 36 meses contados a partir da data de eficácia do contrato, a concessionária deve realizar os investimentos específicos em cada aeroporto, além de adequar a infraestrutura atual para a prestação do serviço. A expectativa é de que os R$ 2,9 bilhões de investimentos previstos se traduzam em serviços melhores ao usuário e em reformulações que passam por ampliação de terminais de passageiros, modernização de pontes de embarque, equipamentos e pistas de pouso; aumento de capacidade operacional e de pátios de aeronaves, entre outros.

Juntos, esses terminais aéreos movimentaram 1,4 milhão de passageiros em 2021 – o que deve saltar para 27 milhões de passageiros/ano até 2050. Já a movimentação de carga passará das 14,1 mil toneladas neste ano para 103,7 mil toneladas em 2050, conforme estimativa feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os investimentos também devem se traduzir em mais empregos no Sul do país, contribuindo com o desenvolvimento econômico da região. A previsão é que a concessão resulte na abertura de 48 mil postos de trabalho – diretos, indiretos e efeito-renda – ao longo do contrato.

Além do ministro substituto do MInfra, participaram da solenidade o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann; o diretor-presidente da Anac, Juliano Norman; e a CEO da CCR Aeroportos, Cristiane Gomes.

O QUE VEM POR AÍ – Em abril, foram leiloados durante a 6ª rodada de concessões aeroportuárias 22 terminais aéreos agrupados em três blocos, Central, Norte e Sul. Com isso, o Governo Federal assegurou R$ 6,11 bilhões em investimentos, sendo R$ 2,9 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,48 bilhão no Norte. A arrecadação total em outorgas chegou a R$ 3,3 bilhões.

O Governo Federal agora se prepara para a realização da 7ª e última rodada de concessões aeroportuárias, com leilão de 16 terminais, liderados por Congonhas/SP (Bloco SP-MS-PA), Santos Dumont/RJ (Bloco RJ-MG) e Belém (Bloco Norte II). São previstos R$ 8,8 bilhões em investimentos nos empreendimentos após a concessão.

A consulta pública dos estudos preliminares referentes à 7ª rodada, promovida pela Anac, terminou em 8 de novembro. Agora, a agência vai responder às manifestações e organizá-las, para posterior encaminhamento do processo à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Mudanças no Aeroporto de Fortaleza permitem operação de mais voos intercontinentais

 

Imagem: Fraport Brasil

O investimento de R$ 100 milhões em obras de expansão da pista de pouso e decolagem, conforme previsto no contrato de concessão com a Fraport Brasil, deixou o Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins apto a receber mais voos intercontinentais, reporta o Ministério da Infraestrutura, que agora também atua para que esses voos se tornem realidade.

O traçado foi expandindo em 210 metros, chegando ao comprimento total de 2.755 metros. Além disso, houve a implantação das áreas de segurança de fim de pista (Resas) e foi construída uma nova via de taxiamento (taxiway).

Com as obras, o terminal poderá receber voos diretos de outros continentes de forma eficiente e com total segurança. Os aviões terão condições de decolar com mais peso, seja por transportarem carga maior ou estarem abastecidos com mais combustível, o que amplia a autonomia dos voos. Fatores que estimulam o desenvolvimento econômico, a partir do turismo doméstico e internacional e ainda pelo incremento na logística nacional de transportes.

Para o Ministério da Infraestrutura, são investimentos estratégicos visado modernizar e melhorar a conectividade da principal porta de entrada para a quinta maior cidade brasileira e maior do Ceará em população – estado com destaque turístico mundial por suas belezas naturais. Durante toda a obra, o aeroporto seguiu em funcionamento.

AMPLIAÇÕES – Hoje, a cabeceira 31 já opera com 2.755 metros para pouso e decolagens. A cabeceira 13, por sua vez, está com 2.755 metros permitidos para decolagens e 2.613 metros para pousos – a capacidade total será atingida após a instalação de novo equipamento de auxílio para pouso (ILS) na segunda cabeceira, o que deve ser feito ainda neste ano pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Ambas as cabeceiras ficaram disponíveis para utilização ainda em agosto, logo após a nova pista de pouso e decolagens ser homologada pelas autoridades do setor aéreo. Entre outras providências, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) aprovou as zonas de proteção do aeródromo; o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) elaborou e emitiu as novas cartas aeronáuticas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) constatou a conformidade da infraestrutura com os Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil (RBAC).

Informações do Ministério da Infraestrutura

Eletricz lança bicicleta elétrica com forte desempenho e design arrojado

 Eletricz lança a nova bicicleta elétrica Fat Bike Coswheel T20


Imagem: Divulgação | Nova bicicleta elétrica, da marca Coswheel, atinge 45 km/h de velocidade máxima e até 160 quilômetros de autonomia. Vendas de bikes elétricas batem recorde no Brasil 2021


Eletricz, distribuidora brasileira especializada na mobilidade elétrica, acaba de lançar no mercado brasileiro a nova bicicleta elétrica Fat Bike Coswheel T20. O novo modelo oferece ótimo desempenho, design arrojado, velocidade máxima de até 45 km/h, autonomia de até 160 quilômetros e pesa apenas 32 kg. Ela está sendo vendida com preços a partir de R$ 11.691,00, à vista.

A nova Fat Bike Coswheel T20 oferece ao consumidor brasileiro o que existe de mais moderno e arrojado no mercado global de bikes eletrificadas.

“É uma bicicleta completa, ideal para o público que busca tecnologia de última geração e deseja uma mobilidade ecologicamente correta e sem congestionamentos”, explica Márcio Canzian, CEO da Eletricz.

O modelo oferece grande conforto na condução, seja na cidade ou em percursos off-roads, com seus pneus com 20 polegadas e 4 centímetros de largura, cravejados, que garantem grande aderência, sobretudo em terrenos acidentados.


Divulgação: Fat Bike Coswheel T20

Seu quadro foi construído com liga de alumínio e foi todo pensado para ser resistente e, ao mesmo tempo, leve. Dentro desse quadro está instalada a bateria, num compartimento que pode ser trancado pelo usuário.

Esta bateria pode ser removida e carregada dentro de casa em uma tomada comum. Há duas opções de baterias: 48 V e 10Ah, na versão de entrada, e 48V e 20Ah, na versão Plus. Com isso, sua autonomia pode chegar até a 80 ou 160 quilômetros, respectivamente, no modo assistido. Essas baterias levam, em média, cerca de 4h30 pra serem completamente recarregadas.

A T20 vem equipada com um painel de instrumentos em LCD que traz todas as informações importantes de navegação, como odômetro total e parcial, nível da bateria e velocidade – que pode ser ajustada para três níveis: “eco”, “intermediário” e “high speed”. Nesta última configuração, o modelo é capaz de atingir até 45 km/h de velocidade máxima com total segurança, graças ao seu motor de 500 W e o baixo peso.

A nova bike é equipada com câmbio Shimano de sete marchas, full suspension e porta-objetos. Disponível exclusivamente na cor cinza, a bicicleta é equipada com freios a disco na dianteira e na traseira e é capaz de transportar até 120 kg de peso.


RECORDE DE VENDAS

Divulgação: Fat Bike Coswheel T20

2021 já é o ano que mais se vendeu bicicletas elétricas no mercado brasileiro até hoje. Segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), os negócios desse setor devem fechar o ano com alta de 34% em relação ao ano passado, atingindo um volume total de 43 mil bicicletas elétricas comercializadas. No total, já são cerca de 70 milhões de bicicletas elétricas e convencionais rodando atualmente pelo País, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).


SOBRE A ELETRICZ

A Eletricz iniciou suas operações em julho de 2018 com a missão de promover a locomoção de curta e média distância, incentivando a valorização da vida ao ar livre, a apropriação saudável das vias públicas e a mudança para um estilo de vida mais saudável, divertido e econômico. Por isso, comercializa os mais avançados veículos elétricos portáteis e desenvolve projetos e ações para difundir e incentivar este novo perfil de mobilidade urbana. A empresa comercializa monociclos, patinetes e bicicletas elétricas.

Ônibus elétricos da HIGER chegam ao Brasil

 Os ônibus elétricos da Higer serão importados pela brasileira TEVX Motors


Imagem: Divulgação – Site AutomotiveBusiness.com.br | A importadora brasileira TEVX representará a marca chinesa, de olho na renovação de frotas nas grandes cidades


Higer Bus, uma das principais fabricantes de ônibus elétricos do mundo, chega ao mercado brasileiro pelas mãos da TEVX Motors Group – empresa especializada em oferecer soluções de transporte limpo, criada para importar os ônibus e prestar serviços de pós-venda e de peças de reposição.

As grandes cidades em todo o mundo precisarão agir rapidamente para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera e uma das frentes de alto impacto refere-se à substituição, no transporte público, de veículos movidos a combustíveis fósseis por elétricos.

Muitos municípios brasileiros criaram leis que obrigam que as renovações anuais de frotas sejam feitas por modelos elétricos, mais modernos e eficientes, mais confortáveis e nada poluentes.

Há aproximadamente dois anos pesquisamos fábricas que tenham capacidade de produzir veículos elétricos adequados às necessidades do mercado nacional. A Higer Bus se mostrou um player que além de ter alta capacidade de produção pode adequar seu produto para que as peças de reposição sejam de marcas presentes no Brasil, o que facilita a manutenção dos carros e reduz os custos, trazendo ainda mais benefícios para os operadores de transporte que irão renovar a frota”, afirma Celso Antonio Barreto, Sócio-diretor da TEVX Motors Group.

Com uma receita anual de US$1,5 bilhão e capacidade para produzir anualmente 35 mil ônibus, a Higer Bus exporta cerca de 30% da sua produção para mais de 120 países.

 O primeiro produto a ser oferecido ao mercado brasileiro é Azure A12BR (tipo básico da SPTRANS), com capacidade para 70 passageiros e autonomia de 270km, que deverá começar a circular pelas ruas da capital paulistana ainda no primeiro semestre de 2022.

“A Higer Bus se comprometeu a fazer inicialmente investimentos da ordem US$10 milhões junto ao C40, no Projeto ZEBRA, para a criação de infraestruturas de produção de modo a atender ao grande potencial deste mercado em nosso País”, explica Marcelo Barella, Diretor Geral da Higer Bus para América do Sul.

Por serem veículos elétricos, além de não emitirem gases poluentes, os ônibus são muito mais confortáveis para os usuários.

“Todos os equipamentos possuem ar condicionado, maior espaço entre as poltronas e sistemas de segurança avançados, além de terem suas baterias recarregadas completamente em apenas 3 horas”, conta Barella.

Energia limpa e novas tecnologias chegam ao país atreladas a um modelo de negócios sustentável e transparente.

Os veículos da Higer Bus serão ofertados às concessionárias operadoras de transporte urbano por meio de contratos de locação.

“Trata-se de importante incentivo para a renovação da frota, pois no pacote mensal já estão incluídas a estrutura de manutenção dos ônibus e a troca de bateria a cada oito anos”, completa Barreto.

TEVX e Higer Bus, juntamente com fornecedores de componentes baseados no Brasil executarão, já a partir de janeiro próximo, um amplo programa de transferência de tecnologia. Além disso, será iniciado em breve treinamento das equipes técnicas para realizar manutenção e verificações de segurança dos ônibus, bem como para os motoristas, dadas as características das unidades.


Sobre a TEVX

TEVX Motors Group é o representante oficial da Higer Bus no mercado brasileiro para toda linha de veículos elétricos, vans e ônibus de várias dimensões, com tecnologia Bateria, Ultra Capacitor e Hidrogênio. 

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Aeroporto de Fortaleza ganhará terminal de VLT em 2022, promete governo do Ceará

 


O governador Camilo Santana assinou, nesta quinta-feira (11), a ordem de serviço para a construção do ramal que ligará o VLT Parangaba-Mucuripe ao Aeroporto Internacional de Fortaleza.

Com obras já iniciadas, o novo ramal inclui a construção de estações em frente ao Aeroporto e na Avenida dos Expedicionários.

Participaram da assinatura o prefeito de Fortaleza, José Sarto; o secretário da Infraestrutura, Lucio Gomes; o diretor-presidente do Metrô de Fortaleza, Igor Ponte; e demais autoridades.

“Nós sabemos que milhões de fortalezenses utilizam o transporte público todos os dias. Fortaleza tem investido muito em transporte de ônibus e corredores de ônibus na Capital. E o papel do Estado tem sido investir no setor de Metrô e VLT. Hoje estamos com toda a Linha Sul funcionando das cinco da manhã até meia-noite. Temos também uma linha que une toda a Região Metropolitana até o Centro de Fortaleza”, explicou.

O ramal Aeroporto terá 2,65 km de extensão, sendo 0,9 km em elevado. As novas estações estarão localizadas em uma futura praça, a ser construída na Avenida dos Expedicionários, e a outra, em frente ao Aeroporto Pinto Martins.


              Aeroporto de Fortaleza

Integrada à primeira estação, também será construída uma nova, a 11ª do VLT Parangaba-Mucuripe, e ficará entre as estações Montese e Vila União, já existentes.

Já a Estação Aeroporto, que será elevada, se localizará na Av. Senador Carlos Jereissati, se interligando à passarela já existente sobre a via, com acesso por meio de escadas fixas, rampas e elevador.

A previsão é de conclusão em 2022. O investimento previsto é de R$ 39 milhões.


O governador falou sobre o impacto dessa ampliação para o setor de turismo.

“A estação Aeroporto vai ficar em frente ao Aeroporto, e ela vai servir tanto para a comunidade que mora do outro lado do Aeroporto, como para todos os passageiros que chegarem no Aeroporto e quiserem pegar o Metrô para ir ao Papicu ou o VLT ao Iate (Mucuripe), onde fica todo o setor hoteleiro e praias”, afirmou Camilo Santana.

Via: Governo do Ceará




Relicitação do Aeroporto de Natal é avaliada por governo local, que critica demora

 



O Governo do Rio Grande do Norte tem acompanhado com atenção os desdobramentos para a relicitação do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. A situação do terminal aéreo foi um dos temas discutidos pela governadora Fátima Bezerra em audiência com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, na quarta-feira (27).

Fátima demonstrou preocupação quanto ao cumprimento do calendário para extinção do contrato vigente e celebração de novo ajuste negocial.

“O aeroporto de São Gonçalo do Amarante é fundamental para nós pelo que representa para o turismo e o desenvolvimento econômico geral do estado”, enfatizou a governadora.

Em março de 2020, a operadora Inframérica comunicou a devolução da administração do aeroporto. Mesmo alegando prejuízos, a empresa reconhece os esforços do Governo do Estado para o crescimento do fluxo de voos e consequente incremento na atividade turística.

Em junho deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou as minutas do edital e do contrato de concessão para a relicitação do aeroporto. Em devolução pela concessionária, o terminal será novamente leiloado à iniciativa privada.

Para isso, a União precisa fazer um acerto de contas com a operadora Inframérica. O processo está à espera de uma definição do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o valor da indenização.

O governo estadual tem atuado para oferecer competitividade ao transporte aeroviário. Em junho de 2019, estabeleceu novas regras para a redução da cobrança de impostos no querosene de aviação (QAV).

Cada faixa de redução requer uma contrapartida específica, como aumentar um voo nacional ou regional para cidades do Rio Grande do Norte; manter um voo internacional regular e direto semanal; incrementar em 15% o número total de voos; aumentar os voos em 30% e em 50%.

Para ter direito à alíquota 0% a companhia aérea terá de realizar no período de 12 meses um voo internacional regular a cada semana; realizar 30 voos internacionais; e ampliar voos domésticos em 50%. Em todos os casos, a quantidade de assentos deve ser equivalente ao número de voos e não conta como incremento os voos fretados.

Ainda em 2019, a Gol aumentou de 512 para 608 voos no RN com a entrada de novas frequências regulares e sazonais para o Rio de Janeiro-RJ, São Paulo-SP, Brasília-DF e Goiânia-GO.

Com a pandemia, as empresas reduziram os voos, mas já promovem retomada das operações. A mais nova companhia aérea brasileira, a Itapemirim Transportes Aéreos, estreou em agosto de 2020 voos regulares de Natal a São Paulo.

Em julho, a Latam Airlines havia anunciado aumento de 60% de voos para Natal durante a alta temporada, com frequências diárias de quatro voos vindos de Guarulhos, um de Congonhas, duas chegadas oriundas de Brasília e dois voos do Rio de Janeiro.

Em setembro, foi a vez da Azul Linhas Aéreas anunciar incremento significativo na oferta de voos para o Rio Grande do Norte. Em janeiro de 2022 haverá 58% de assentos a mais que em janeiro de 2019 (antes da crise sanitária). Comparando os assentos de outubro de 2021 com os que estiveram disponíveis em 2019 a diferença é de 86% a mais.

Via: Governo do Rio Grande do Norte

Fechada a concorrência para reformas dos aeroportos da Aena Brasil no Nordeste

 

Aeroporto de João Pessoa – Imagem: MInfra

A Aena Brasil reuniu seu Conselho de Administração, na quarta-feira, 10 de novembro, para fechar a concorrência das obras de reforma de três aeroportos do Nordeste do Brasil (Recife, João Pessoa e Campina Grande), conforme previsto no contrato de concessão com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). 

Durante a reunião, foram realizadas as concorrências das obras de ampliação da infraestrutura do Lote 1 (Aeroporto do Recife), tendo como vencedor o consórcio de empresas Método-Passarelli; e das obras do Lote 2 (Aeroportos de João Pessoa e Campina Grande), conquistadas pelo consórcio de empresas Teixeira Duarte & Alves Ribeiro.

Em breve, acontecerá a concorrência para as obras dos aeroportos de Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte, que integram o Lote 3. 

Desta forma, as reformas dos seis aeroportos serão iniciadas, tanto no lado terra quanto no ar, no princípio do próximo ano.

A Aena Brasil já realizou as obras relacionadas às ações emergenciais requeridas pelo contrato com a ANAC, como a reforma de todos os banheiros, instalações de ar-condicionado, sinalização, wi-fi grátis, iluminação, escadas rolantes, acessibilidade, correção de falhas de alvenaria, entre outras melhorias, nos seis aeroportos que administra, com a aprovação da agência. 

O presidente da Aena, Maurici Lucena, informou estes avanços ao ministro de Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, com quem esteve reunido nesta quinta-feira, 11 de novembro.

Informações da Aena Brasil

Concessão dos aeroportos do Bloco Sul é assinada por ANAC e CCR

 

Aeroporto Curitiba Afonso Pena – Imagem: Ministério do Planejamento

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Ministério da Infraestrutura (Minfra) e a CCR formalizaram, nesta sexta-feira (12/11), a assinatura do contrato de concessão para exploração dos nove aeroportos que compõem o Bloco Sul da 6ª Rodada de Concessões de Aeroportos.

Realizada na tarde de hoje (12/11), em Brasília, a cerimônia contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, do secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, do diretor-presidente da Agência, Juliano Noman, e da diretora da CCR, Cristiane Gomes, além do presidente da Infraero, Hélio Paes de Barros Junior, e do diretor da ANAC, Tiago Pereira.

Para Juliano Noman, a cerimônia marca o encerramento da 6ª rodada, mas o início de uma série de melhorias fundamentais para a infraestrutura dos aeroportos brasileiros. “Quando pensamos no país, que tem uma das maiores aviações do mundo, e quando olhamos as projeções e vemos o tanto que ainda podemos crescer, o tamanho do nosso potencial, isso é o combustível para que nos debrucemos, fiquemos imersos em projetos como o de hoje.

Projetos esses que são peças importantes em uma grande engrenagem, para ter e prover uma aviação e uma infraestrutura do tamanho do Brasil, do tamanho do potencial que podemos e vamos atingir. No fim das contas, hoje é mais um elo que se fortalece nesta grande parceria. E não vamos alcançar o que queremos enquanto país, enquanto sociedade, se não for em uma parceria de alto nível, de muito profissionalismo”, destacou o diretor-presidente durante a solenidade.

Promovido em abril deste ano, o leilão assegurou R$ 2,85 bilhões em investimentos para esse bloco. O lance vencedor da CCR representou uma contribuição inicial de R$ 2,128 bilhões e ágio de 1.534,36% sobre o lance mínimo inicial de R$ 130,2 milhões. O Bloco Sul é formado por nove aeroportos: Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).

Os terminais aéreos serão administrados pelo CCR pelos próximos 30 anos. Juntos, os terminais do Bloco Sul transportaram cerca de 12,4 milhões de passageiros em 2019. A previsão é que, em 30 anos, a soma de passageiros transportados por esses aeroportos alcance cerca de 27 milhões.

Ao todo, 22 aeroportos foram leiloados na 6ª rodada de concessões, agrupados em três blocos: Central, Norte e Sul. Com isso, ficaram garantidos os investimentos de R$ 6,1 bilhões previstos, sendo R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,48 bilhão no Norte. A arrecadação total em outorgas chegou a R$ 3,3 bilhões.

Contribuição Variável

Além da contribuição inicial a ser paga após a assinatura do contrato, a nova concessionária deverá pagar também outorga variável sobre a receita bruta, estabelecida em percentuais crescentes calculados do 5º ao 9º ano da concessão, tornando-se constantes a partir de então e até o final da concessão.

Trata-se de mecanismo para adequação dos contratos às oscilações de demanda e receita ao longo da concessão. Os valores projetados para os contratos contemplam uma receita estimada para toda a concessão (no período de 30 anos) de R$ 7,45 bilhões para o Bloco Sul. 

Investimentos

De acordo com os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs), os investimentos estimados para os nove aeroportos do Bloco Sul devem somar R$ 2,85 bilhões.

Desde já, a concessionária deverá prever o início imediato de ações que permitam melhorar os padrões operacionais, abrangendo atividades de melhorias em banheiros e fraldários, revitalização das sinalizações de informação, disponibilização de wi-fi gratuita de alta velocidade, revisão e melhoria do sistema de iluminação, climatização e equipamentos (esteiras, escadas rolantes e elevadores), correção de fissuras, manchas e desgastes na pintura e melhorias de acessibilidade.

Além disso, na fase inicial de investimentos (Fase I-B), são previstos investimentos como:

– Realizar adequações de infraestrutura necessárias para que o aeroporto esteja habilitado a operar, no mínimo, com uma pista de aproximação de não precisão, sem restrição, noturno e diurno, aeronaves código 3C, em até 36 meses após a data de eficácia do contrato.

– Adequar a capacidade de processamento do pátio de aeronaves.

– Adequar a capacidade de processamento de passageiros e bagagens no aeroporto, incluindo terminal de passageiros, estacionamento de veículos, vias terrestres associadas e outras infraestruturas de apoio.

– Curitiba: implantação de nova pista de pouso e decolagem, com no mínimo 3.000 metros, adequada aos requisitos regulamentares de projeto para: código de referência de aeródromo 4E; pista de aproximação de precisão, Categoria II, tanto para operações diurnas como noturnas; e aproximações paralelas independentes. 

Próximos Passos

Com a assinatura do contrato de concessão do Bloco Sul e a partir da eficácia do contrato, a concessionária pode dar início ao Plano de Transferência Operacional (PTO) que compreende dois estágios: Preparação e Operação Assistida.

  • Estágio 1 – Preparação (mínimo 80 dias).
  • Estágio 2 – Operação Assistida (previsão de 45 dias para os aeroportos com movimentação de passageiros igual ou superior a 1 mi/pax/ano; e de 15 dias para os aeroportos com movimentação de passageiros menor que 1 mi/pax/ano)

Ao término do Estágio 2, a operação e administração dos aeroportos passam a ser de inteira responsabilidade da concessionária. 

Informações da ANAC

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