sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Mudanças no Aeroporto de Fortaleza permitem operação de mais voos intercontinentais

 

Imagem: Fraport Brasil

O investimento de R$ 100 milhões em obras de expansão da pista de pouso e decolagem, conforme previsto no contrato de concessão com a Fraport Brasil, deixou o Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins apto a receber mais voos intercontinentais, reporta o Ministério da Infraestrutura, que agora também atua para que esses voos se tornem realidade.

O traçado foi expandindo em 210 metros, chegando ao comprimento total de 2.755 metros. Além disso, houve a implantação das áreas de segurança de fim de pista (Resas) e foi construída uma nova via de taxiamento (taxiway).

Com as obras, o terminal poderá receber voos diretos de outros continentes de forma eficiente e com total segurança. Os aviões terão condições de decolar com mais peso, seja por transportarem carga maior ou estarem abastecidos com mais combustível, o que amplia a autonomia dos voos. Fatores que estimulam o desenvolvimento econômico, a partir do turismo doméstico e internacional e ainda pelo incremento na logística nacional de transportes.

Para o Ministério da Infraestrutura, são investimentos estratégicos visado modernizar e melhorar a conectividade da principal porta de entrada para a quinta maior cidade brasileira e maior do Ceará em população – estado com destaque turístico mundial por suas belezas naturais. Durante toda a obra, o aeroporto seguiu em funcionamento.

AMPLIAÇÕES – Hoje, a cabeceira 31 já opera com 2.755 metros para pouso e decolagens. A cabeceira 13, por sua vez, está com 2.755 metros permitidos para decolagens e 2.613 metros para pousos – a capacidade total será atingida após a instalação de novo equipamento de auxílio para pouso (ILS) na segunda cabeceira, o que deve ser feito ainda neste ano pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Ambas as cabeceiras ficaram disponíveis para utilização ainda em agosto, logo após a nova pista de pouso e decolagens ser homologada pelas autoridades do setor aéreo. Entre outras providências, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) aprovou as zonas de proteção do aeródromo; o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) elaborou e emitiu as novas cartas aeronáuticas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) constatou a conformidade da infraestrutura com os Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil (RBAC).

Informações do Ministério da Infraestrutura

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