sábado, 23 de agosto de 2025

Eduardo Paes anuncia a criação de terminal de BRT para atender população de Caxias e Magé

 O terminal Metropolitano Missões vai ser construído num entroncamento que liga a Avenida Brasil à Rodovia Washington Luís


Prefeitura irá comprar 50 novos ônibus articulados para o BRT — Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo / 01-03-2023


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou, neste sábado (23), a criação de mais um terminal do BRT Metropolitano, sistema que integra ônibus da Baixada Fluminense e o BRT. O Missões, em Cordovil, Zona Norte do Rio, vai atender à população de Duque de Caxias e Magé. A estação vai ser construída num entroncamento que liga a Avenida Brasil à Rodovia Washington Luís, afirmou Paes, sem dar uma previsão para o início das obras.

"Esse é um ponto-chave para o trânsito entre o Rio e a Baixada Fluminense, levando a Duque de Caxias e Magé e também à nossa Região Serrana", destacou o prefeito.

No dia 8 de agosto, a prefeitura anunciou o início das obras de outro terminal do BRT Metropolitano, o Margaridas, em Irajá, Zona Norte do Rio, que vai beneficiar moradores de outras cidades da Baixada Fluminense. São oito no total: Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Queimados, Japeri e Paracambi. O terminal vai funcionar como ponto de integração entre os ônibus que saem dessas cidades oito e o BRT Transbrasil — os coletivos chegaram pela Rodovia Presidente Dutra ao Trevo das Margaridas, em Irajá. A previsão é que as construção seja concluída até o primeiro semestre do ano que vem.


Para operar o BRT Metropolitano, 50 BRTs novos foram comprados e devem chegar até o fim deste ano. A promessa é de intervalos de cinco minutos entre uma viagem e outra no horário de pico. O investimento é de R$ 54,3 milhões.

O BRT Transbrasil prevê terminais de transferência de ônibus intermunicipais oriundos da Baixada Fluminense desde sua concepção, há mais de dez anos, mas o plano foi ficando para trás devido a atrasos nas obras, que sofreram diversas paralisações. Com obras iniciadas em 2014, o corredor só foi parcialmente inaugurado no ano passado.


✔️ Fonte Extra 

Linhas 100% elétricas transportam 1,2 milhão de passageiros em um ano

 

Veículos garantem uma operação mais sustentável e eficiente


A Prefeitura de Porto Alegre divulgou o balanço dos primeiros 12 meses de operação das três linhas 100% elétricas que circulam na cidade: E178 - Praia de Belas, E378 - Integradora e E703 - Vila Farrapos.

No período de um ano, os 12 ônibus elétricos transportaram 1.240.375 passageiros, em 71.819 viagens, percorrendo 656.982 quilômetros no total. A iniciativa também gerou uma economia de combustível de aproximadamente R$ 1 milhão apenas com a operação desses veículos. O projeto de eletrificação da frota  integra o Programa Mais Transporte, criado para qualificar o serviço prestado aos usuários. 

O secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, destaca a importância da descarbonização do transporte público. “A eletrificação do transporte coletivo é fundamental para reduzir a poluição e tornar o sistema mais moderno, sustentável e eficiente, em que o maior beneficiado é o passageiro. Com uma operação cerca de 65% mais barata que o diesel, vamos continuar os investimentos na eletromobilidade coletiva urbana e trazer mais ônibus elétricos para Porto Alegre.

Entre 19 de agosto de 2024 e 18 de agosto de 2025, as três unidades de recarga rápida abasteceram os veículos com 811.520 kWh, com consumo médio de 1,25 kWh por quilômetro rodado. Nesse período, a substituição do diesel evitou a emissão de 874,02 toneladas de gases poluentes, equivalentes à queima de 263.276 litros de combustível fóssil.

Com custos operacional e de manutenção mais baixos a longo prazo, os veículos elétricos possuem um ciclo de vida mais sustentável em relação aos ônibus à diesel. Com alta eficiência energética, não emitem gases poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis, o que contribui para a preservação do meio ambiente e a saúde da população.

Outra característica relevante é o sistema de freio regenerativo, tecnologia comum em veículos elétricos e híbridos. Esse sistema permite recuperar parte da energia cinética gerada durante as frenagens, convertendo-a em eletricidade que é reaproveitada e armazenada na bateria do veículo.

“Além disso, os ônibus elétricos são silenciosos, oferecem Wi-Fi gratuito, permitem carregar o celular a bordo e proporcionam uma experiência diferenciada, o que torna o transporte público mais confiável e atraente”, conclui Castro Júnior.

Resumo dos itinerários

- Linha E178 - Praia de Belas: operou 39 viagens diárias, com quatro ônibus modelo Caio Eletra eMillenium, em trajeto circular entre os terminais Mercado - Borges de Medeiros (Centro Histórico) e Princesa Isabel (Azenha), passando pelos bairros Menino Deus, Praia de Belas e Gasômetro. A linha E178 percorre diariamente um trajeto de 178,6 quilômetros por veículo em um itinerário de 9,24 quilômetros no sentido bairro-Centro e 8,57 quilômetros no sentido Centro-bairro. Durante o período foram realizadas 17.450 viagens que transportaram 417.324 passageiros, em 150.620 quilômetros percorridos.

- Linha E378 - Integradora: realizou 47 viagens diárias, com quatro ônibus modelo Marcopolo Attivi Integral, em trajeto entre os terminais Mercado - Borges de Medeiros (Centro Histórico) e Princesa Isabel (Azenha), em uma interligação entre os hospitais Ernesto Dornelles, Instituto do Coração, Clínicas, Pronto-Socorro (HPS), Complexo Hospitalar da Santa Casa e o Centro Logístico de Medicamentos Especiais (Celme). A linha E378 percorre diariamente um trajeto de 143,3 quilômetros por veículo em um itinerário de 6,58 quilômetros no sentido bairro-Centro e 5,39 quilômetros no sentido Centro-bairro. Durante o período foram realizadas 20.957 viagens que transportaram 121.745 passageiros, em 153.269 quilômetros percorridos. 

- Linha E703 - Vila Farrapos: operou 32 viagens diárias, com quatro ônibus modelo Marcopolo Attivi Integral, em trajeto entre os terminais Mercado - Borges de Medeiros (Centro Histórico) e o da avenida José Pedro Boéssio, junto à estação Anchieta da Trensurb, passando pelos bairros Farrapos e Humaitá, na região da Arena. A linha E703 percorre diariamente um trajeto de 205,9 quilômetros por veículo em um itinerário de 12,58 quilômetros no sentido bairro-Centro e 12,32 quilômetros no sentido Centro-bairro. Durante o período, foram realizadas 14.907 viagens que transportaram 354.553 passageiros, em 172.795 quilômetros percorridos. 

Benefício de gratuidade - Nas linhas 100% elétricas, em projeto-piloto, os usuários do Cartão TRI têm direito à gratuidade na segunda passagem, caso embarquem em uma linha diferente até 30 minutos após desembarcar do ônibus elétrico. O benefício é concedido automaticamente, sem desconto do saldo do cartão.

Programa Mais Transporte - Implantado em 2022, o Mais Transporte tem como objetivo qualificar o serviço de transporte público, garantir sustentabilidade financeira, eficiência operacional e transparência nas informações do Sistema Municipal de Transporte Público e de Circulação (SMTPC).

 


✔️ Fonte Prefeitura Municipal de Porto Alegre 

trólebus ACF-Brill

 



Os trólebus ACF-Brill são veículos históricos que pertenceram ao sistema de transporte de São Paulo, importados em 1957 pela CMTC. Fabricados entre 1946 e 1948, foram utilizados em diversas linhas da cidade, sendo lembrados por suas características como a carroceria rebitada, janelas que abriam para cima e a cabine do motorista separada. A aquisição desses trólebus marcou uma fase de modernização do sistema da cidade, que na época já contava com o primeiro trólebus do Brasil, inaugurado em 1949. 
Características dos Trólebus ACF-Brill
  • Fabricação: Os veículos foram fabricados nos Estados Unidos, entre os anos de 1946 e 1948. 
  • Carroceria: Possuíam carroceria rebitada, um estilo distinto para a época. 
  • Interior: O interior contava com piso emborrachado e janelas que abriam para cima, permitindo uma ventilação natural. 
  • Detalhes: Tinham letreiros de lona na parte superior e um para-choque externo. 
  • Motorização: Eram equipados com motores elétricos, com destaque para o modelo General Electric. 
História em São Paulo
  • Aquisição:
    A Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) adquiriu 75 unidades do trólebus ACF-Brill em 1957, após eles terem servido no sistema de Denver, nos Estados Unidos. 
  • Início da Operação:
    A importação desses veículos ajudou a expandir o sistema de trólebus de São Paulo, que já havia sido inaugurado em 1949 com uma linha ligando a Aclimação ao centro. 
  • Longevidade:
    Apesar de sua idade, os trólebus ACF-Brill continuaram em operação por muitos anos, com algumas unidades sendo usadas até mesmo na década de 1980, após reformas. 
Importância Histórica
Os trólebus ACF-Brill representam um marco na história do transporte público de São Paulo. A sua inclusão na frota da cidade demonstrou o compromisso da época com a tecnologia de veículos elétricos e a busca por soluções de transporte mais sustentáveis. Hoje, são preservados como parte do patrimônio histórico dos transportes da cidade. 







Trólebus Mafersa

 


A Mafersa entrou na fabricação de trólebus em 1985, produzindo 85 veículos elétricos de dois eixos e um articulado entre 1986 e 1988, com os quais demonstrou tecnologia de ponta para a época, como suspensão pneumática e estrutura monoblocoApesar da produção limitada em anos e quantidade, esses trólebus, em parceria com a Villares, foram importantes para a inovação no transporte público brasileiro, destacando-se em cidades como São Paulo e Santos e no Corredor ABD. 
Transição e Entrada no Mercado de Ônibus
  • Origens Ferroviárias:
    A Mafersa era uma das maiores fabricantes de material ferroviário do Brasil, mas viu a demanda cair no final dos anos 70 e início dos 80, o que a levou a diversificar sua produção. 
  • Produção de Ônibus:
    Em 1985, a empresa começou a produzir ônibus a diesel e trólebus com o objetivo de encontrar novas alternativas no setor de transporte. 
Características e Inovações
  • Estrutura Monobloco:
    A Mafersa inovou ao desenvolver trólebus com estrutura monobloco (integral), o que era uma novidade na indústria brasileira de ônibus. 
  • Tecnologia Embarcada:
    Os veículos possuíam suspensão pneumática e motores elétricos da Villares, com a Mafersa também introduzindo características como pisos mais planos e alta durabilidade da carroceria. 
Produção e Legado
  • Parceria e Produção Limitada:
    A produção de trólebus ocorreu entre 1986 e 1988, resultando em apenas 85 unidades (84 de dois eixos e um articulado), o que representa uma produção relativamente pequena, mas de grande valor histórico. 
  • Importância para o Transporte:
    Os trólebus Mafersa foram utilizados em cidades como São Paulo e Santos, e no Corredor Metropolitano ABD, deixando um legado de tecnologia brasileira e contribuindo para a modernização do transporte público. 




Trólebus Ciferal Amazonas

 



O trólebus Ciferal Amazonas foi um modelo de ônibus elétrico, produzido pela encarroçadora brasileira Ciferal a partir de 1982, que marcou presença no transporte público do Brasil, especialmente em São Paulo, através da extinta Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC). Apesar de sua importância, a frota foi considerada de estrutura frágil, exigindo reformas emergenciais na década de 1990, antes de ser revitalizada pela empresa Eletrobus. 
Características e Impacto:
  • Modelo Eletro-elétrico:
    Os trólebus são veículos de emissão zero, movidos por tração elétrica e alimentados pela rede de fiação aérea. 
  • Contribuição para São Paulo:
    O Ciferal Amazonas foi um dos modelos que mais contribuiu para a operação do transporte coletivo por trólebus em São Paulo, através da CMTC. 
  • Problemas Estruturais e Revitalização:
    A carroceria do modelo Ciferal Amazonas foi conhecida pela sua fragilidade, o que gerou problemas de uso e a necessidade de reformas emergenciais pela CMTC nos anos 90. A situação foi normalizada quando a empresa Eletrobus assumiu a frota no Tatuapé em 1995, iniciando reformas completas que trouxeram os veículos de volta às ruas. 
O Legado:
Apesar dos problemas iniciais, o Ciferal Amazonas foi um marco na história do transporte por trólebus no Brasil. Os veículos continuam a circular em algumas regiões do país, como São Paulo e o Grande ABC, mantendo a tendência de modernização e sustentabilidade do transporte elétrico. 



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