Nos Estados Unidos, a dependência de automóveis é um fenômeno comprovado, com dados do censo revelando que apenas 2% dos passageiros optam por transportes rápidos de massa, como metrôs.
Projetos ferroviários no país enfrentam desafios financeiros e temporais significativos, muitas vezes exigindo investimentos de bilhões de dólares e décadas para serem concluídos.
Lisa Chamberlain, líder de comunicações do Centro Global para Transformação Urbana no Fórum Econômico Mundial, destacou a problemática dos sistemas ferroviários ligeiros em cidades globais, mencionando a redução ou inexistência desses sistemas devido aos elevados custos e perturbações para o setor empresarial.
Para os residentes locais, esses projetos representam uma alternativa financeiramente inviável.
Diante desse cenário, uma empresa chinesa apresentou uma solução revolucionária: o Autonomous Rapid Transit (ART), um híbrido entre trem e ônibus, fabricado pela CRCC, uma empresa chinesa especializada em transporte de massa.
Esse veículo inovador opera sobre rodas de borracha e segue uma rota pré-definida, oferecendo uma nova abordagem ao transporte público.
Peter Newman, professor de sustentabilidade na Curtin University, Austrália, compartilhou sua experiência com o ART, enfatizando a diferença marcante entre este e um ônibus comum, apesar de suas semelhanças visuais. Newman descreveu a experiência de uso do ART como comparável à de um trem.
O ART representa uma alternativa econômica significativa aos sistemas de bonde tradicionais, com custos estimados em cerca de US$ 2,2 milhões por veículo, aproximadamente um quinto do custo por milha de um sistema de bonde convencional.
Sua tecnologia de estabilização, incluindo sistemas de suspensão ativa, contribui para uma maior estabilidade comparada a um ônibus urbano convencional.
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