segunda-feira, 20 de julho de 2020

Novo estudo sobre VLT pode entrar na pauta de projetos do Estado

Segundo a pasta, esses estudos estão em fase de planejamento, que visa entender a viabilidade econômica


VLT é um veículo que não polui e circula no nível das ruas. Ele funciona na Baixada Santista com o trecho completo desde 2017 e liga duas cidades / Divulgação


O projeto de implantação Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pode entrar novamente no radar da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado. A proposta já foi discutida em 2008 (veja matéria abaixo).
 
A secretaria informou que realiza “diversos estudos” de mobilidade urbana para o Alto Tietê.
 
Segundo a pasta, estes estudos estão em fase de planejamento, que visa entender a viabilidade econômica e operacional para os projetos.
 
Há uma preocupação, por parte da pasta, para que se melhore a mobilidade urbana, tanto para as cidades quanto entre as cidades.
 
A resposta veio após um questionamento feito pelo DS sobre a possível implantação VLT na região.
 
A reportagem apurou que o transporte – que já existe na Baixada Santista – poderia se tornar uma realidade entre as cidades de Suzano e Mogi das Cruzes.
 
Na nota enviada ao DS, a pasta não confirma ou nega a possibilidade.
 
O VLT é um veículo que não polui e circula no nível das ruas. Ele funciona na Baixada Santista com o trecho completo desde 2017 e liga duas cidades, contando com 14 estações, iniciando na estação Barreiros, em São Vicente, e terminando na estação Porto, em Santos.
 
No entanto, no último dia 6, o governo do Estado assinou um novo convênio para a construção de outro trecho do VLT na Baixada, que vai se integrar com a linha já existente.
 
A linha que opera entre São Vicente e Santos é administrada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que também administra os ônibus intermunicipais (azuis) que circulam no Alto Tietê.
 
Em 2008, então governador Serra anunciou projeto na região
 
Em 2008, o então governador José Serra (PSDB) anunciou a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Suzano até a Estação dos Estudantes, em Mogi das Cruzes. O investimento seria de R$ 400 milhões. 
 
Com o novo sistema, Mogi das Cruzes não seria mais segregada pelas cancelas que interrompem o tráfego de veículos a cada 5 minutos, em média. A ideia era de que nas laterais da linha férrea, fossem instalados equipamentos urbanísticos como ciclovias, pistas de cooper e áreas de lazer.
 
Somente em 2009, o próprio Serra colocou fim ao impasse que tomou conta da região naquela época em torno da discussão sobre qual seria o melhor modelo de transporte ferroviário a ser implantado.
 
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Na ocasião, ele anunciou a definição do Estado pela expansão do Expresso Leste até a estação Estudantes, em Mogi, e o início da operação de 14 viagens expressas.
 
Então, em vez do VLT foi desenvolvido projeto baseado nos trens. 
 
O projeto deu origem aos chamados "trens espanhóis" da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Eram 14 viagens expressas, sendo apenas uma no período de pico.

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