segunda-feira, 20 de julho de 2020

B737, A320 e E195 não pousarão em Congonhas por 32 dias; veja quando e por que





B737, A320 e E195 não pousarão em Congonhas por 32 dias; veja quando e por que

 

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Aeroporto Congonhas Torre

A Infraero informa hoje que a pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP) passará por obras de recuperação do pavimento asfáltico. Com investimento de R$ 11,5 milhões, a intervenção vai exigir o fechamento total da pista por 32 dias devido à complexidade da tecnologia a ser aplicada ao pavimento, conhecida como camada porosa de atrito (CPA).

A tecnologia irá proporcionar, entre outros benefícios, uma sensível melhoria da capacidade de drenagem da pista (rápido escoamento da água de chuva), com aumento da aderência do pneu da aeronave ao pavimento e redução da possibilidade de aquaplanagem (hidroplanagem).

Neste período, o Aeroporto irá operar por meio da pista auxiliar. Com a anuência da ANAC emitida nesta segunda-feira (20), as obras começam no dia 5 de agosto, com previsão de conclusão para 5 de setembro. Para a execução dos serviços dentro do prazo estabelecido, serão alocadas equipes 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Os trabalhos incluem serviços de fresagem do revestimento asfáltico existente, execução de camada estrutural de concreto asfáltico (CBUQ) com grooving na região das cabeceiras e execução de camada superficial porosa de atrito (CPA). A técnica CPA não utiliza emendas transversais no pavimento, sendo necessário um trabalho contínuo para seu melhor resultado, impossibilitando interrupções.

“A Infraero está aproveitando a queda na movimentação de passageiros e operações, em decorrência da pandemia da Covid-19, para adiantar o calendário de obras da empresa. No caso de Congonhas, a obra faz parte de manutenção periódica e servirá para garantir que aeroporto siga operando em condições normais, especialmente de segurança, pelos próximos 10 anos”, explica o superintendente do aeroporto de Congonhas, João Marcio Jordão.

Todas as ações de planejamento para a obra e para manutenção da segurança das operações foram alinhadas e desenvolvidas com a contribuição das companhias aéreas, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) e demais stakeholders, como Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado ao Comando da Aeronáutica, Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério da Infraestrutura, e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

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