Atualmente, o projeto está em fase de licenciamento ambiental
Foto: Metrô BH / Divulgação
A operação da linha 2 do metrô de Belo Horizonte está prevista para começar no primeiro trimestre de 2028. Desejo antigo dos usuários do modal, as obras de implementação devem ter início em setembro deste ano — com cinco meses de atraso, visto que inicialmente seria em maio. As informações foram repassadas em entrevista coletiva entre o governo de Minas e o Metrô BH, empresa responsável pela gestão, nesta terça-feira (28 de maio).
“Com as duas linhas [1 e 2] operando, nós vamos poder usar cerca de 20 trens para atender nossa demanda. Vamos ter, ainda, quatro trens de reserva para manutenção, para trocar, para não ficar rodando”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno.
Segundo o gestor, as estações devem ser as primeiras estruturas a ficarem prontas, seguidas das linhas permanentes. Depois, os trabalhos vão ser focados nos sistemas que controlam a movimentação dos trens e os sistemas de sinalização.
Sete novas estações, começando no trecho entre o Calafate e a Gameleira e terminando na região do Barreiro, estão previstas. Veja quais são:
- Nova Suíça,
- Amazonas,
- Salgado Filho,
- Vista Alegre,
- Ferrugem,
- Manesmann Vallourec e
- Barreiro.
Atualmente, o projeto está em fase de licenciamento ambiental. Só após a Secretaria de Estado de Meio Ambiente aprovar o traçado é que as obras podem começar. A previsão inicial era de que os trabalhos começassem em maio deste ano, porém, agora, a expectativa é que seja em setembro.
A empresa que administra o modal tem até 2029 para colocar a linha dois em funcionamento, no entanto a nova data foi repassada.
‘Legado para a Grande BH’
O governador Romeu Zema (Novo) falou que, embora não esteja como chefe do Executivo no ano de lançamento da obra, comemora que seja no seu governo o início da melhoria. “Ainda tenho dois anos e sete meses pela frente. Não terei a oportunidade de inaugurá-la, mas o importante é que nós a viabilizamos, independentemente de quem vier inaugurá-la, eu fico extremamente feliz com esse avanço”, disse.
“Vamos deixar esse grande legado para a região metropolitana de Belo Horizonte. Uma expansão que vai fazer o metrô transportar mais pessoas e ajudar na mobilidade urbana. Isso só foi possível porque nosso governo fez um aporte de mais de R$ 400 milhões para viabilizar essa concessão junto com o governo federal”, prosseguiu.
Agora vai?
Habituada a ouvir promessas da chegada do metrô, a população da região do Barreiro convive ora com a expectativa de ver o projeto sair do papel, ora com o cansaço e a frustração por nunca ver os trilhos do modal chegarem ao local. Para o operador de máquina Carlos Alberto dos Santos, de 32 anos, o metrô seria útil nos deslocamentos.
"Às vezes, pego o ônibus às 7h para ir para o trabalho, e o trânsito está todo agarrado. Para voltar, por volta das 16h/17h, está do mesmo jeito. Com o metrô, vai diminuir mais ou menos em uma hora o tempo de deslocamento", projeta.
Porém, sempre que ouve falar do projeto, o trabalhador comenta que fica na expectativa, mas acaba se frustrando. "Fica uma expectativa, mas também uma desconfiança, pois tem muito tempo que só ficam falando".
Moradora do Barreiro há mais de 40 anos, a aposentada Maria José de Sousa, de 71 anos, também está na espera de ver o metrô chegar à região. "Seria um sonho. Imagina como ia ser prático", define a moradora, que também fica em dúvida quando houve falar sobre a expansão do modal.
"Só promessa. Só vou acreditar quando realmente começarem as obras", resume a mulher.
📌 Fonte - O Tempo
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