Portal da Mobilidade: Encerrado há 34 anos, transporte de passageiros por trem deverá ter estudo no Norte de SC

domingo, 21 de setembro de 2025

Encerrado há 34 anos, transporte de passageiros por trem deverá ter estudo no Norte de SC

Proposta para retomada será apresentada na próxima semana

O estudo sobre a viabilidade do transporte ferroviário de passageiros na região de Joinville será uma das propostas a serem apresentadas pelos municípios da Amunesc em reunião com representantes do Banco Mundial, na próxima semana. As prefeituras da associação de municípios terão R$ 10 milhões de programa do governo do Estado com o banco para elaboração de projetos, inclusive de mobilidade.

Joinville e região não têm transporte regular de passageiros por trem desde 1991, quando foi encerrada a rota das litorinas. A cidade era uma das escalas da linha entre a linha entre Corupá e São Francisco do Sul. Desde então, a ferrovia que cruza o município é utilizada somente para a movimentação de cargas para o Porto de São Francisco do Sul e eventuais passeios turísticos.

A prefeitura de Joinville consultou o Ministério dos Transportes em 2021 sobre a possibilidade de a ferrovia voltar a realizar o transporte de passageiros. A proposta foi baseada em trem de passageiros entre Minas Gerais e Espírito Santo, em ferrovia também usada para transporte de cargas. A resposta do ministério foi indicar a busca da inclusão do serviço na antecipação da renovação do contrato da Malha Sul, atual concessionária da ferrovia. O contrato vai até 2027.

No início da década, a Infra analisou potenciais linhas ferroviárias para o transporte de passageiros pelo País. No caso de Joinville, as rotas para Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, Mafra e Curitiba foram avaliadas pela empresa de planejamento do Ministério dos Transportes. Mas não houve inclusão de nenhuma ferrovia na lista de seis segmentos escolhidos para estudos mais aprofundados.

SEM VLT

Já a implantação de novas linhas urbanas está descartada no momento. O setor de planejamento da prefeitura alega que, quando a cidade contar com maior capilaridade de corredores de ônibus, será possível estudar a implantação de VLTs e demais modalidades de trens urbanos. Neste momento, não haveria conectividade entre as regiões da cidade para justificar o alto investimento.

✔️ Fonte MSC Total