Modelo de nova estação do BRT é apresentado

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), apresentou na manhã de ontem os detalhes da Estação BRT Florence, na Avenida John Boyd Dunlop

A Estação BRT do Jardim Florence tem piso elevado e mais de 190 metros quadrados de área construída

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), apresentou na manhã de ontem os detalhes da Estação BRT Florence, na Avenida John Boyd Dunlop, que é modelo para todas as 37 estações que compõem os três corredores BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) — Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. O custo da Estação BRT Florence é em torno de R$ 1,5 milhão. 

O chefe do Executivo ressaltou que essa é uma obra muito importante. "A nossa intenção é que a pessoa possa ponderar se vale a pena ir para o Centro da cidade de carro ou de BRT. "A região do Campo Grande está passando por uma transformação muito grande, o que mostra a nossa boa intenção com essa região tão importante”, comentou.

A Estação BRT Florence está em processo de finalização. O Secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, mostrou toda infraestrutura e layout do espaço, como identificação visual; acabamento (vidros laminados e piso em granito); iluminação; acessibilidade (rampa, corrimão, piso tátil); e dispositivos eletrônicos (operação das catracas e das portas).

Um ônibus padrão BRT, operou em sincronia com as portas da estação. Quando o veículo se aproxima e estaciona no local exato, as portas do ônibus abrem em sincronia com as portas da estação. O veículo somente sai da estação após a indicação semafórica específica e o fechamento das portas, tanto do ônibus, como também da estação. “É uma estação modelo, toda automatizada, que possui leveza estética e está totalmente integrada ao ambiente urbano”, destacou o secretário.

Estação

A Estação BRT Florence tem piso elevado com 0,95 metro de altura, 47,60 metros de comprimento, largura de 4 metros e altura (pé direito interno) de 3 metros. No total, são 190,40 metros quadrados de área construída, com capacidade para acomodar 450 passageiros. Os acessos à estação são realizados por rampa acessível e escada. 

Os corrimãos são metálicos laterais e centrais. A cobertura é de telhas metálicas. Abaixo do piso elevado há uma galeria técnica que abriga todo sistema de águas pluviais, alimentação da rede elétrica e aterramento da estação. Quando estiver em funcionamento, haverá câmeras de monitoramento no local, painéis de mídia eletrônica e máquinas de vendas automáticas.

Campinas

Segundo a Emdec, os três corredores BRT de Campinas têm custo total de R$ 451,5 milhões. O BRT é a maior obra de mobilidade urbana já realizada no Município e a maior obra pública em execução no Brasil, na atualidade. São 36,6 km de corredores exclusivos; 18 pontes e viadutos; e 37 estações e seis terminais. O BRT campineiro abrange terminais, estações e infraestrutura adequada; veículos articulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central); embarque em nível; e pagamento desembarcado. A autarquia informa que será um sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável. O BRT Campo Grande tem 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí.

O BRT Ouro Verde tem 14,6 km, saindo da região central (do Terminal Central), seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Entre os dois corredores há um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.