quarta-feira, 10 de julho de 2019

Obras na rodoviária de Brasília começam e Ibaneis Rocha crava prazo de 90 dias para entrega



Valor empregado na reforma será de R$ 1,1 milhão, abaixo da previsão inicial, de R$ 6 milhões. Trânsito na plataforma superior vai continuar bloqueado.






                        Obras na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, começaram nesta quarta-feira (10) 


As obras na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, começaram nesta quarta-feira (10), minutos após o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), assinar o contrato firmado com a empresa Concrepox – selecionada em uma licitação emergencial.
O valor aplicado na reforma será de R$ 1.192.000 – abaixo da previsão inicial, de R$ 6 milhões. O diretor de edificações da Novacap, Fernando Ramos, explicou ao G1 que o valor é suficiente apenas para os reparos essenciais, que garantam a segurança de quem passa pela rodoviária.
"Consultamos o Tribunal de Contas do DF, que nos orientou a fazer uma contratação apenas dos serviços primordiais. Em outro momento, a gente vai dar continuidade à reforma com o intuito de modernizar as plataformas."

Trânsito bloqueado

O prazo para conclusão da reforma é de 90 dias a partir desta quarta. Segundo Ramos, algumas etapas podem ser entregues antes, mas o trânsito de veículos na plataforma superior continuará bloqueado até a entrega completa.
Os veículos estão proibidos de circular no sentido norte-sul, entre o Conjunto Nacional e o Conic. Já no sentido sul-norte, o tráfego está proibido para veículos pesados.



                         Obras na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, começaram nesta quarta-feira (10)

Modernização do terminal

Na cerimônia de inauguração dos trabalhos, Ibaneis lamentou que a obra seja realizada em caráter emergencial e disse que, após a conclusão, vai concentrar os esforços do governo na modernização da rodoviária.
"Dou inicio às obras com determinada tristeza de ver Brasília tão jovem com tantos defeitos estruturais que colocam em risco nossa população", disse em coletiva de imprensa.
"Estamos acompanhando a situação das estruturas desde o início do governo e, nos últimos 15 dias, ela se agravou."


Governador do DF, Ibaneis Rocha, crava prazo de 90 dias, a partir desta quarta-feira (10), para entrega da reforma da Rodoviária do Plano Piloto

O chefe do Executivo ponderou que, apesar da reforma, nem todos os problema do terminal serão resolvidos: "Precisamos pensar em modernização, no problema da mobilidade urbana, que afeta mais de 600 mil pessoas todos os dias, e na qualidade do transporte."
Como exemplo de modernização, Ibaneis citou a possibilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP) para administrar o terminal, assim como o Touring – de onde saem boa parte dos ônibus com destino ao Entorno do DF.
"A estrutura da rodoviária é a mesma da época em que foi construída. Precisa ser totalmente repaginada. Pode ser um grande shopping a céu aberto."
De acordo com ele, a PPP está em fase de estudo de viabilidade econômica, mas o chamamento público para empresas interessadas deve ser publicado no segundo semestre.

O governador falou em obras de manutenção, construção de novos quiosques e mencionou o Aeroporto Internacional de Brasília como modelo a ser seguido.

Interdição da plataforma superior

Um relatório divulgado pelo governo do Distrito Federal, em 27 de junho, apontou que a Rodoviária do Plano Piloto apresenta "risco de desabamento e colapso estrutural". O documento cita fissuras em vigas de sustentação e "grande deformação" na plataforma superior.

Para evitar riscos à população – "acidentes e mortes", segundo o governador Ibaneis Rocha, – o local foi interditado desde a noite do dia 26 de junho.


No documento do GDF, assinado pelo engenheiro Civil Carlos Henrique Linhares Feijão, técnicos afirmam que os danos à estrutura foram identificados durante trabalhos de reforma na rodoviária. Os seguintes problemas foram relatados à Novacap pela empresa responsável, a Concrepoxi:



  • rompimento de cabos de sustentação de vigas por corrosão,
  • problemas de infiltração;
  • problemas com estrutura do reservatório de incêndio;
  • corrosão nos guarda-corpos dos viadutos;
  • fissuras de vigas e lajes e
  • movimentação anormal da estrutura, com abertura de frestas em vigas.
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