quinta-feira, 7 de maio de 2020

Empresas de transporte coletivo reivindicam reequilíbrio financeiro de contratos de concessão à Prefeitura de Juiz de Fora



Astransp alega que empresas contabilizam prejuízo de mais de R$15 milhões nos últimos dois meses, por conta da queda no número de passageiros. Prefeitura se pronunciou.




                     Ônibus de transporte urbano terão dez itinerários em Juiz de Fora — Foto: G1 / Zona da Mata



Representantes das empresas de ônibus e da Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros (Astransp) se reuniram com a Prefeitura de Juiz de Fora para discutir a crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus.
A reunião, na noite de segunda-feira (4), teve como pauta principal o pedido de reequilíbrio financeiro dos contratos de concessão do transporte público à Prefeitura.
Segundo a Associação, mesmo com a redução da operação das empresas de ônibus, a queda da demanda de passageiros e do faturamento chegou a 70% em abril.
Para fins de comparação, os consórcios informaram que, em outubro de 2019, o número de passageiros pagantes ultrapassava 7 milhões. Em março de 2020, o número caiu para 4, 9 milhões. Em abril, este número chegou à casa dos 2,2 milhões.
Isso representou, segundo a Astransp, um prejuízo estimado em mais de R$15 milhões nos últimos dois meses. Um ofício foi apresentado ao Executivo com um pedido de revisão no contrato de concessão.
De acordo com as empresas, a queda do número de passageiros causou um enorme desequilíbrio financeiro e no contrato de concessão. Isso ocorreu porque quando os contratos foram feitos, a estimativa de número é bem diferente da realidade atual.
Para restabelecer este equilíbrio do contrato, a Astransp informou que a solução mais recomendada seria um subsídio financeiro por parte da Prefeitura.
Outra forma seria reajuste da tarifa, entretanto, a Associação pontuou que isso não seria aconselhável no momento, já que a passagem alcançaria um valor muito alto.
Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que acompanha diariamente o fluxo dos ônibus e que está de fato ocorrendo uma queda de passageiros, o que demostra um desequilíbrio.
O Executivo informou que novas conversas com os empresários ocorrerão para que seja buscada uma solução para os consórcios.

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