Em Campo Grande, na Zona Oeste, usuários levavam mais de uma hora nas filas nesta terça-feira (19). Eles dizem que ônibus partem com todos os bancos ocupados e enchem durante o trajeto — o que contraria norma da prefeitura. Município diz estar multando as empresas
Passageiros que dependem dos ônibus no Município do Rio afirmam que a frota em atividade está menor, sobretudo na Zona Oeste. Uns se queixam de que o intervalo entre as saídas triplicou; outros dizem que linhas deixaram de circular.
Nesta terça-feira (19) em Campo Grande e encontrou gente esperando mais de uma hora pela condução no BRT.
Para a linha 397 (Campo Grande-Candelária), a fila era grande antes das 6h.
“É isso todo dia. O intervalo é longo, e quando o ônibus chega, lota. E ainda fica parado aqui 20 minutos antes de sair. Em Irajá, tem um ponto de fiscalização, os fiscais tiram as pessoas que entraram no caminho e que estão em pé. Não tem ônibus para todo mundo”, reclamou o passageiro Eduardo.
Outra passageira disse que chegou ao terminal às 4h30 e já encontrou fila. Ela só conseguiu embarcar às 5h15 e ainda teve de esperar por mais 20 minutos pela saída do veículo.
As reclamações mais frequentes são das seguintes linhas:
- Alimentadora 17 (Santa Cruz-Campo Grande): não está circulando
- 898 (Sepetiba-Campo Grande): intervalos maiores
- 884 (Sepetiba-Campo Grande): não circulam nos fins de semana
- 871 e 872 (Sepetiba-Campo Grande): não estão circulando
- 483 (Penha-Ipanema): superlotação
- 639 (Jardim América-Saens Peña): superlotação
- 837 (Campo Grande-Conjunto da Marinha): não estão circulando
O que diz a prefeitura
Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou que fiscais estavam nos pontos mostrados pela reportagem e que 17 multas por lotação já tinham sido emitidas nesta terça-feira.
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