Mais de 90% dos buracos na cidade são feitos pelas empresas de telefonia, água, energia elétrica e gás, segundo a gestão Bruno Covas (PSDB).
Buraco na rua causado por obra de concessionária em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo lançou nesta terça-feira (26) uma plataforma digital para fiscalizar as obras realizadas por concessionárias em vias da cidade com objetivo de acabar com remendos mal feitos. O decreto para a implantação havia sido assinado em maio pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).
Com a nova medida, as empresas terão que colocar todos os documentos referentes ao serviço de tapa-buraco em um sistema chamado Geoinfra. Assim que for autorizada a fazer a obras, a concessionária terá que informar as datas de início e término. Quando o trabalho for concluído, será obrigada a enviar um relatório com fotos para garantir que o asfalto esteja com a mesma qualidade.
De acordo com a prefeitura, dos cerca de 130 mil buracos abertos na cidade por ano, mais de 90% são feitos pelas empresas de telefonia, água, energia elétrica e gás.
Até agora, os pedidos eram feitos todos por formulários em papel. A análise de um protocolo podia durar até 200 dias. O objetivo é reduzir esse prazo para 20 dias com o novo sistema.
Em muitos casos, por falta de comunicação entre as companhias, acidentes acontecem. Como na rua Tabatinguera, no Centro, em que a equipe da Sabesp furou a rede de gás em maio, causando uma explosão. Um homem morreu.
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