quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Relatório do TCM aponta viadutos em estado precário no Rio




De acordo com o tribunal, de 28 vias vistoriadas, 17 estão em estado precários e sete correm até risco de cair. Veja quais são viadutos com risco de queda.




Enquanto a prefeitura do Rio briga para assumir a responsabilidade da Linha Amarela, o Tribunal de Contas do Município vistoriou 28 construções sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Habitação e, segundo o TCM, a situação é preocupante: o estado de 17 das obras está precário e sete sofrem até risco de cair.
Vias importantes para a cidade estão em condições ruins. O Viaduto do Trevo das Forças Armadas, movimentado na chegada ao Centro do Rio, encontra-se em estado precário, assim como o Elevado Paulo de Frontin, que liga as Zonas Norte e Sul da Cidade, e que teria um custo de R$15.700 milhões para o reparo.


As 28 obras vistoriadas são uma pequena amostra do município, onde há, ao todo, 1600 viadutos, passarelas e elevados.

Veja os viadutos que correm risco iminente de cair, de acordo com a análise do Tribunal de Contas do Município

  • Viaduto de Madureira (Viaduto Mestre Cartola)
  • Passarela em frente ao Hospital Salgado Filho, no Méier
  • Passarela próxima à Estação de Metrô Del Castilho
  • Viaduto Engenheiro Oscar Brito, na Av. Brasil
  • Passarela Rua Rodrigues Campelo, em Campo Grande
  • Viaduto de Acesso à Linha Vermelha, pela Via Dutra
  • Ponte Velha da Joatinga
Para o conselheiro Felipe Puccione, que requeriu ao TCM a vistoria, a prefeitura precisa tomar medidas emergenciais.
"O município que tem a responsabilidade, tem o dever de manter o respectivo patrimônio. Um eventual colapso de obra, cujas consequências podem ser extremamente danosas para a vida e para os bens dos cidadãos que transitam na Cidade do Rio de Janeiro, pode acarretar a responsabilização dos agentes públicos que incorreram em omissão", disse ele ao RJ2.
O tribunal cita como uma das construções com risco de queda o Elevado das Bandeiras, na Autoestrada Lagoa-barra. Mas uma obra de emergência reformou o elevado recentemente e, segundo o TCM, o problema já foi resolvido.


A prefeitura informou que não foi notificada até agora. Mas garante que o relatório do TCM é defasado, produzido no ano passado.
O município diz ainda que o relatório do tribunal contou com a ajuda de técnicos da prefeitura e que de lá pra cá, diversas obras foram feitas.
O RJ enviou para a prefeitura a lista das construções que, segundo o tCM apresentam riscos e perguntou quais delas já foram reformadas, mas não teve resposta.

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