quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Passageiros passam mal após PM usar bombas em ato no Metrô de SP



Crianças e idosos sofreram com o efeitos das bombas de gás utilizadas para dispersar ato contra a tarifa na entrada do Metrô República


Passageiros sofreram com efeitos do gás na área interna do Metrô República



Dezenas de passageiros passaram mal e precisaram correr após equipes da Polícia Militar usarem bombas de gás próximo da entrada da estação do Metrô República, que atende as linhas 3-Vermelha e 4-Amarela, no centro de São Paulo, para dispersar um grupo que realizava um ato contra o aumento das tarifas de ônibus nesta quinta-feira (9).
Por ser uma estação subterranêa, o gás dispersou para a área interna da estação. Entre os os passageiros, crianças, idosos e pessoas com deficiência, foram flagrados correndo para as plataformas com dificuldades para respirar.

Uma idosa precisou de atendimento da equipe do Metrô na estação. Crianças e idosos faziam filas no banheiro da estação para lavar olhos, boca e nariz.


Gás faz passageiros fazerem fila próximo ao banheiro




Após o bloqueio de catracas, passageiros tentavam correr para escapar do efeito do gás, incluindo pessoas com mobilidade reduzida.

Segundo o Metrô de São Paulo, a estação República passou "por um monitoramento de fluxo realizado pela Polícia Militar e por agentes de segurança do Metrô"  e que "o funcionamento da estação segue normalmente". 

A estação Ananhagabaú chegou a ficar com algumas de suas entradas fechadas para a circulação de passageiros.

Segundo a Polícia Militar, ao menos duas pessoas foram detidas no fim do ato e numa rede social afirmou que a ação foi necessária após os manifestantes jogarem pedras e tintas nos policiais durante o fim do ato, tentando forçar uma entrada na estação do Metrô República.

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